Quem se refere à perseguições
e calúnias, rixas e desgostos, na maior parte das circunstâncias, está
destacando a influência do mal.
*
Quantos milhares de caminhos,
entretanto, para equilíbrio e restauração, alegria e esperança se todos nos
empenhássemos a extinguir impressões negativas no nascedouro!...
Determinado amigo terá incorrido no erro de
que o acusam, todavia se nos afastamos da censura que o envolve, anotando-lhe
unicamente as qualidades nobres de filho de Deus, com possibilidades de
recuperação iguais às nossas, mais depressa se verá liberto da inquietação na
sombra para readquirir a tranquilidade de consciência.
Certo acontecimento menos feliz haverá sido
indiscutivelmente um desastre social, no entanto, se nos abstemos de comentá-lo
nos aspectos destrutivos, teremos cooperado para que se lhe pulverizem os
destroços morais, sem piores consequências.
Aquela injúria assacada contra nós
efetivamente nos haverá queimado as entranhas do ser, entretanto desaparecerá
nas correntes profundas do tempo, se nos consagramos a olvidá-la, sem
comunicar-lhe o fogo devorador aos entes queridos, através de alegações menos
edificantes.
Essa confidência amarga ter-nos-á atingido o
coração, por farpa invisível, mas não ferirá outros, se nos dispusermos a
esquecê-la.
*
Reflitamos na contribuição da
paz a que todos somos chamados e para a qual todos somos capazes com segurança
e eficiência.
Para começar, porém, de maneira substanciosa e
definitiva, é preciso que o mal cesse de agir, tão logo nos alcance,
encontrando em cada um de nós uma estação terminal das trevas.
* * *
“Mãos Unidas”, de Francisco
Cândido Xavier, por Emmanuel
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