Por que viver? É uma pergunta
que não se pode calar.
A vida é o bem mais precioso
que todos nós temos. Sem ela simplesmente não existiríamos, então ela é de
relevada importância, fundamental.
A vida, porém, se não tiver
um sentido existencial será vazia, é como se vida não tivéssemos.
A vida pede atividade, propósito,
razão de ser. Uma vida pautada de objetivo torna-se bem mais interessante. É
isso que devemos procurar.
Quando era criança, lá nos
meus tempos de Fortaleza, no Ceará, brincava de pega-pega com meus amiguinhos.
Naquele momento, o meu propósito de vida era brincar, viver alegremente a vida,
sem problemas para resolver. Viver a vida por viver. Ser feliz em tudo que
fazia, transformando, sempre que possível, tudo que podia em uma imensa
brincadeira.
Cresci e abandonei meus
propósitos de criança, queria ser padre, descobrir a vida sacerdotal na Igreja
do Cristo. Bem, neste instante, meu propósito saiu de mim e foi ao encontro do
outro, do irmão de caminho, ele agora era a minha razão de viver. E foi assim
até o último dos meus dias na Terra dos vivos na carne.
Agora, meu propósito é
diferente. Não que tenha abandonado a causa anterior em relação ao outro,
sobretudo os mais pobres, os mais necessitados, mas agora quero divulgar a
minha espiritualidade, aliás, a nossa vida espiritual, da maneira mais plena
possível.
Aqui, com meus irmãos de
lide, católicos ou não, busco a minha harmonia interior e trabalho
diuturnamente para acelerar o processo de espiritualização da humanidade. Este
é atualmente o meu propósito maior.
Ora, mais isto eu já não
fazia, de certa forma, entre vocês? Sim, fazia e muito dentro do que poderia
entender como espiritualização, mas agora, com os olhos de espírito imortal,
não posso, de maneira alguma, me furtar de abrir os olhos de outros na mesma
direção que a minha.
Quando utilizo médiuns para
este propósito, faço de acordo com as minhas e as possibilidades deles. Um,
mais flexível e dentro do espírito cristão, outro, mais focado e obedecendo a
compreensão universal. Tanto faz, são instrumentos do bem da mesma forma.
Utilizo esporadicamente
outros médiuns. Quando me deixam estou lá a falar o que penso. Poderia fazer
mais se ambos, mas principalmente os que me dão ouvido e fazem que nada escutam
dessem a brecha necessária para que eu pudesse atuar com eles. Mesmo assim,
trabalho, inspiro, conduzo.
O trabalho do Cristo não tem
barreiras, tem disposição ou não em servi-lo, apenas isso.
Quero ajudar a espiritualizar
a humanidade, fazer todos entenderem que somos espíritos imortais, criaturas de
Deus Pai que nos criou para a eternidade.
Quero ajudar a entender que
os valores do espírito transcendem a qualquer limitação humana e serão um dia,
não muito distante, o que prevalecerá no planeta.
Quero contribuir para que
todas as crenças se abram para a realidade do espírito. Sem sofismas, sem preconceitos,
sem subterfúgios, até porque o fenômeno espiritual, como realidade da própria
da vida, vai atingir a todos indistintamente em pouco tempo.
Quero, se Deus quiser,
continuar a ser mais um porta-voz das verdades do Cristo e colaborar,
minimamente que seja, para que outros despertem para a realidade maior do ser.
É esse o meu propósito atual,
minha razão de viver, que sintetiza mais de mil razões numa só.
Faça você também esta razão
de viver.
Paz em Cristo!
Helder Camara – Blog Novas
Utopias
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