27.7.18

A Vida do Outro


“[...] Primeiro, são vossas leis que são erradas, por que crês que Deus te constrange a ficar com aqueles que te descontentam? E, depois, nessas uniões, frequentemente, procurais mais a satisfação do vosso orgulho e da vossa ambição, do que a felicidade de uma afeição mútua; suportareis então, a consequência dos vossos preconceitos.“
(O Livro dos Espíritos – questão 940)

Sofres imensamente o abandono de alguém, nenhuma explicação plausível.
Buscas consolo e conformação, razão e sentido para tal acontecimento.
Não te esqueças porém, de que todos, sem exceção, são livres para ficar, ou não, ao lado de alguém.
Pessoas mudam e buscam novas experiências...
Talvez essa que partiu estivesse exausta de estar onde estava...
Não queria mais viver como estava vivendo.
Cada um de nós tem vontade própria; assim sendo, não temos controle sobre ninguém.
Pior que a rejeição é desvalorizar a si mesmo. Quando somos rejeitados por alguém, a agonia é transitória; quando desprezamos a nós mesmos, a aflição é constante.
Buscas sinceramente o porquê do teu sofrimento?
O que te machuca, irmão?
Será que é a dor da falta do outro, ou a dor da própria solidão?
Se alguém se recusa a partilhar contigo a existência, é inútil insistir.
Valida o direito que todo ser humano tem de viver com quem e como deseja.
Não tentes resolver a vida ou entender o que o outro fez, por mais querido e íntimo que ele seja...
Entende e resolve a tua vida; a do outro, que partiu, talvez tenha sido resolvida e por ele entendida.

Livro: A Busca do Melhor Francisco do Espírito Santo Neto - Hammed.

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