6.3.18

MEDIUNIDADE PREPARAÇÃO – VII


404 –Deve o médium sacrificar o cumprimento de suas obrigações no trabalho cotidiano e no ambiente sagrado da família, em favor da propaganda doutrinária?
O médium somente deve dar aos serviços da Doutrina a cota de tempo de que possa dispor, entre os labores sagrados do pão de cada dia e o cumprimento dos seus elevados deveres familiares.
A execução dessas obrigações é sagrada e urge não cair no declive das situações parasitárias, ou do fanatismo religioso.
No trabalho da verdade, Jesus caminha antes de qualquer esforço humano e ninguém deve guardar a pretensão de converter alguém, quando nas tarefas do mundo há sempre oportunidade para o preciso conhecimento de si mesmo.
Que médium algum se engane em tais perspectivas. Antes sofrer a incompreensão dos companheiros, que transigir com os princípios, caindo na irresponsabilidade ou nas penosas dívidas de consciência.

405 –Poder-se-á admitir que os espiritistas se valham de um apostolado mediúnico, para solução de todas as dificuldades da vida?
-O médium não deve ser sobrecarregado com exigências de seus companheiros, relativamente às dificuldades da sorte. É justo que seus irmãos se socorram das suas faculdades, em circunstâncias excepcionais da existência, como nos casos de enfermidades e outros que se lhe assemelhem. Todavia, cercar um médium de solicitações de toda natureza é desvirtuar a tarefa de um amigo, eliminando as suas possibilidades mais preciosas e, além do mais, não se deverá repetir no Espiritismo sincero a atitude mental dos católicos-romanos, que se abandonam junto à “imagem” de um “santo”, olvidando todos os valores do esforço próprio.
Os núcleos espiritistas precisam considerar que em seus trabalhos há quem os acompanhe do plano superior e que receberão sempre o concurso espiritual de seus irmãos libertos da carne, dependendo a satisfação desse ou daquele problema particular dos méritos de cada um. Proceder em contrário é eliminar o aparelho mediúnico, fornecendo doloroso testemunho de incompreensão.

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