15.11.16

6.4!

Meu caro, com os meus cumprimentos por mais uma etapa cumprida em sua atual jornada terrestre, devo dizer que, logo pela manhã, pude registar a sua prece de gratidão ao Senhor.
Que bom que você apenas tem ao que ser grato – ser grato pela Vida, pela família, pelos amigos, pelas dificuldades, pelas lutas...
Que bom que, em sua prece, eu não tenha registrado nenhum pedido pessoal – o pouco que você ousou pedir foi em benefício de terceiros, que, convenhamos, estão realmente precisando.
Que bom ouvi-lo agradecer por tudo – por sua infância, por sua adolescência, por sua juventude e, agora, pela sua madureza.
Como você, em sua oração, foi sinceramente grato!
Eu sei que, qual acontece a quase todos que residem na Terra, você enfrentou períodos difíceis...
Todavia, nem eu sei a mágica que você fez, ou que continua fazendo, para permanecer incólume, como disse: “Não pude deixar de ser enlameado, mas não me conspurquei!...”
Confesso que, na condição de seu amigo, senti uma pontinha de inveja de você.
Em sua lista, em nenhum item, houve lugar para qualquer queixa.
E, sinceramente, eu acho que você tem razão: você não pode se queixar mesmo!...
Quem tem como você tantos amigos sinceros...
Quem conseguiu como você constituir uma família...
Quem pode como você ser amigo próximo de Chico Xavier...
Quem logrou como você realizar tantas obras de benemerência – cá entre nós, poderiam ser mais numerosas, hein?!...
Quem vem como você “escrevendo” tanto...
Quem como você prossegue caminhando sem que nada o perturbe, e sem que, à sua volta, perto ou longe, faltem perturbadores...
Sabe de uma coisa: você é mesmo o ganhador único de um prêmio acumulado de uma Mega Sena espiritual!
Acho que você poderia me emprestar algum – a mim e ao nosso caro Manoel Roberto, que, deste Outro Lado, parece andar sempre na pior...
É brincadeira!
Você sabe que o Manoel para mim é como se fosse o filho que eu não tive...
Fiquei e estou feliz por você!...
Quem pode vê-lo como tive oportunidade, tantas vezes, em minha casa, quando tomávamos, juntos, um suco de caju: aquele rapaz magro, de olhos limpos, com um diploma de dentista nas mãos...
Sabe: eu não dava muito por você, não!
Acho que nem os espíritos obsessores davam e, por esse motivo, deixaram você quieto durante um bom tempo – durante o tempo suficiente para o seu amadurecimento...
Não obstante, cautela, pois falta bom trecho de caminho a ser percorrido.
Continue assim: enlameado, mas não conspurcável – não corruptível!
Creio que, em matéria de negociar, você seja mais inflexível do que eu – você não negocia com ninguém! Você, para ser mais claro, não faz negociatas – que bom que prefere a lama que a fama!...
Então, meu caro, estou escrevendo este pequeno bilhete para, particularmente, abraçá-lo pelos seus 6.4! Que maravilha! Uma bênção!...
O meu presente pessoal?! Quando você vier para Cá – tomara que demore bastante, porquanto, afinal de contas, eu ainda tenho planos para escrever algo –, deixarei uma vassoura à sua espera...
Sei que, para você, varrer não será problema algum, porque a verdade é que, em vez de estar empunhado um lápis na psicografia, você preferiria estar manejando aquela velha vassoura que você manejava há quase 50 anos lá no nosso “Bittencourt Sampaio”, preparando o salão para a reunião da noite de terça-feira!...
O amigo e irmão de sempre.
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet

Uberaba, 9 de novembro de 2016.

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