236 –Como interpretar a ansiedade do proselitismo
espírita, em matéria de fenomenologia, ante essa necessidade de
iluminação?
-Os espiritistas sinceros
devem compreender que os fenômenos acordam a alma, como o choque de energias
externas que faz despertar uma pessoa adormecida; mas somente o esforço opera a
edificação mora, legítima e definitiva.
É
uma extravagância de conseqüências desagradáveis, atirar-se alguém à propaganda
de uma idéia sem haver fortalecido a si mesmo na seiva de seus princípios
enobrecedores. O espiritismo não constitui uma escola de leviandade.
Identificado com a sua essência consoladora e divina, o homem não pode
acovardar-se ante a intensidade das provações e das experiências. Grandes erros
praticariam as entidades espirituais elevadas, se prometessem aos seus amigos do
mundo uma vida fácil e sem cuidados, solucionando-lhes todos os problemas e
entregando-lhes a chave de todos os estudos.
É
egoísmo e insensatez provocar o plano invisível com os pequeninos caprichos
pessoais.
Cada estudioso desenvolva a
sua capacidade de trabalho e de iluminação e não guarde para outrem o que lhe
compete fazer em seu próprio benefício.
O
Espiritismo, sem Evangelho, pode alcançar as melhores expressões de nobreza, mas
não passará de atividades destinadas a modificar-se ou desaparecer, como todos
os elementos transitórios do mundo. E o espírita que não cogitou da sua
iluminação com Jesus-Cristo, poder ser um cientista e um filósofo, com as mais
elevadas aquisições intelectuais, mas estará sem leme e sem roteiro no instante
da tempestade inevitável da provação e da experiência, porque só o sentimento
divino da fé pode arrebatar o homem das preocupações inferiores da Terra para os
caminhos supremos d os paramos espirituais.
Livro: “O Consolador” –
Francisco C. Xavier – Emmanuel – Todos livros espíritas como este, vendidos em
nossa loja, terão o lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de
Limeira.
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