237 –Existe diferença entre doutrinar e
evangelizar?
-Há grande diversidade entre ambas as
tarefas. Para doutrinar, basta o conhecimento intelectual dos postulados do
Espiritismo; para evangelizar é necessária a luz do amor no íntimo. Na
primeira, bastarão a leitura e o conhecimento, na segunda, é preciso vibrar e
sentir com o Cristo. Por estes motivos, o doutrinador, muitas vezes não e senão
o canal dos ensinamentos, mas os sinceros evangelizados serão sempre o
reservatório da verdade, habilitado a servir às necessidades de outrem, sem
privar-se da fortuna espiritual de si mesmo.
238 –Para acelerar o esforço de iluminação,
a Humanidade necessitará de determinadas inovações religiosas?
-Toda inovação é indispensável, mesmo porque
a lição do Senhor ainda não foi compreendida. A cristianização das almas
humanas ainda não foi além da primeira etapa.
Alguns séculos antes de Jesus, o plano
espiritual, pela boca dos profetas e dos filósofos, exortava o homem do mundo
ao conhecimento de si mesmo. O Evangelho é a luz interior dessa edificação.
Ora, somente agora a criatura terrestre prepara-se para o conhecimento próprio
através da dor; portanto, a evangelização da alma coletiva, para a nova era de
concórdia e de fraternidade, somente poderá efetuar-se, de modo geral, no
terceiro milênio.
É certo que o planeta já possui as suas
expressões isoladas de legítimo evangelismo, raras na verdade, mas consoladora
e luminosas. Essas expressões, porém, são obrigadas às mais altas realizações
de renúncia em face da ignorância e da iniqüidade do mundo. Esses apóstolos
desconhecidos são aquele “sal da Terra” e o seu esforço divino será respeitado
pelas gerações vindouras, como os símbolos vivos da iluminação espiritual com
Jesus-Cristo, bem-aventurados de seu Reino, no qual souberam perseverar até o
fim.
Livro: “O Consolador” – Francisco C. Xavier
– Emmanuel – Todos livros espíritas como este, vendidos em nossa loja, terão o
lucro repassado à Casa Espírita de Oração Amor e Luz de Limeira.
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