Através dos tempos,
aprendemos a não evocar os espíritos. A comunicação espiritual era vista como
algo proibido e que poucas pessoas poderiam lidar com isso. A ignorância popular
aceitou este argumento durante muito tempo, embora tivesse sobre si experiências
diárias que não poderiam ser desconsideradas.
Ao mesmo tempo que
aumentava a proibição de comunicação com os mortos, eles continuavam a
participar da vida dos homens. A inspiração para a elaboração de um texto, uma
ideia original, uma peça de música, ou outro invento qualquer, tinha, na sua
origem, o dedo dos espíritos.
A humanidade, portanto,
nunca esteve sozinha, os espíritos, de uma forma ou de outra, estiveram no
cotidiano de todas as pessoas. Como ontem, eles hoje batem à porta das pessoas
mais sensíveis para apelar para o que está por vir.
Os tempos são chegados –
repetimos o anúncio oficial declarado por Jesus.
O que se passa no planeta,
senhores, é uma grande transformação, algo inusitado na história mundial, haja
vista de que o que se avizinha modificará por completo o estado de ser das
coisas.
Quando repetimos
continuamente este propósito é porque temos consciência da responsabilidade de
cada pessoa neste contexto e, portanto, quem ler estas palavras se tornará um
agente desta mensagem de mudança.
A mudança de era quebrará
todos os paradigmas vigentes, tornará a humanidade refém de outros princípios
sem os quais nada poderá avançar.
É natural que ocorram
resistências e elas são esperadas, mas não se manterão porque o redemoinho de
transformações não deixará, conforme já foi dito, pedra sobre
pedra.
As mudanças acontecerão em
todas as frentes do saber e das práticas humanas.
Na política, em particular,
teremos a renovação dos princípios onde o homem sustentará a ética da
responsabilidade coletiva, da honestidade sem precedentes, do compromisso
democrático, do fortalecimento das instituições para o bem
comum.
A economia, seguindo os
passos das decisões políticas, se inclinará para dar ascensão aos processos de
inclusão produtiva e renovarão as concepções de mais valia ou egoísmo exacerbado
na auferição de lucros. Ao contrário, as equações econômicas verificarão as
economias mais frágeis porque se entenderá que não haverá desenvolvimento
sustentável se não ocorrer o fortalecimento das economias locais. O dinheiro
será bem visto, como sempre, mas não se matará por ele, não será ele o
protagonista das relações econômicas, a principal moeda de troca será a
solidariedade, o lucro sustentável, o bem de todos.
Estas mudanças se farão
presentes em tratados internacionais, em acordos de cooperação, em reflexões
mundiais que apontarão a falência do modelo vigente, como já é anunciado hoje
por parcelas significativas da intelectualidade mundial que já percebeu que o
modelo de isolacionismo de um grupo de países ricos a manipular a maioria de
países pobres já não porque existir.
Sejamos construtores desta
nova realidade no dia a dia.
Sejamos ativos defensores
destes novos princípios.
Sejamos coadjuvantes destas
transformações a partir de nosso comportamento individual e onde estejamos
inseridos.
Ninguém ficará de fora
destas transformações, sob pena de ser excluído definitivamente deste mundo de
redenção que somos convidados a edificar pelo Nosso Senhor Jesus
Cristo.
Novos olhos sobre o amanhã
serão indispensáveis aos trabalhadores da última
hora.
Joaquim
Nabuco
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