Realmente, a
Caridade é a Chave do Céu, entretanto, não nos esqueçamos de que a Boa Vontade é
o começo da sublime virtude, tanto quanto o alicerce é o início da
construção.
Se encontrarmos a cólera no espírito do companheiro e não temos a
boa vontade da paciência, indiscutivelmente atingiremos lamentáveis
conflitos.
Se o desânimo nos visita e não dispomos de boa vontade na
resistência, dormiremos delituosamente na inutilidade.
Se a maldade nos
persegue e não exercitamos a boa vontade da desculpa compreensiva, desceremos a
deploráveis movimentos de reação com resultados imprevisíveis.
Se o trabalho
nos pede sacrifício e não usamos a boa vontade da renúncia, o atraso e a sombra
dominarão a vida que devemos iluminar e sublimar.
Se o insulto nos surpreende
e não praticamos a boa vontade do silêncio, cairemos na desesperação.
Se a
prova nos procura, em favor de nossa regeneração, e fugimos à boa vontade da
conformação e da diligência, demorar-nos-emos indefinidamente na brutalidade,
adiando sempre a nossa elevação para a Vida Superior.
De todos os males que
escravizam as nossas almas, na Terra, os maiores são a ignorância e a
penúria.
Para combatê-los e extingui-los, tenhamos a precisa coragem de
trabalhar e servir, auxiliando-nos reciprocamente, aprendendo sempre e semeando
o Bem, cada vez mais, porque se a Caridade é o nosso Anjo Renovador devemos
reconhecer que, nos variados problemas da jornada na Terra, sem a Boa Vontade
não há Solução.
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Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier a venda
28.12.14
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