PONTOS MORTOS
Pelo Espírito Scheilla. Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Passos da Vida. Lição nº 28. Página
91.
Se a presença de alguém te constrange a sofrer penosa impressão de
mágoa, recorda que, nas vibrações desequilibradas a te impelirem para a
inquietude, jaz um "ponto morto" do sentimento reclamando-te boa vontade para
que se lhe extinga a perigosa existência.
Se a ofensa recebida foi
impensadamente guardada por ti nas entranhas da alma, compelindo-te a lembranças
aflitivas, não olvides de que aí fizeste um "ponto morto", exigindo-te
reajuste.
Se a aversão te vence a tranquilidade, ante a voz de um companheiro
que se te apresenta menos simpático, aí surpreendes um "ponto morto" do passado,
esperando por teu esforço na plantação da simpatia.
Se encontras no trabalho
um associado de tarefa, de cuja cooperação desejarias prescindir, à face do
mal-estar que te impõe, aí possuis um "ponto morto" do caminho que precisas
superar com a diligência do bem.
Se alguém te penetrou a família, em
condições que te atormentam, suscitando-te pensamentos de animosidade, é que a
bagagem de circunstâncias que trazes de passadas reencarnações aí te oferece um
"ponto morto", solicitando-te suprimi-lo com aplicações de tolerância, em
auxílio a ti mesmo.
Se em teu círculo de fé surge um irmão de ideal com quem
te desarmonizas, tentando-te, às vezes, a abandonar os mais preciosos deveres
para com os Desígnios Superiores que te presidem a tarefa, convence-te de que aí
formaste um "ponto morto", que é preciso afastar, em teus exercícios de
fidelidade aos compromissos assumidos.
Ninguém na Terra permanece imune
contra semelhantes núcleos de provação.
Todos trazemos do pretérito "pontos
mortos" que é indispensável banir da estrada, a fim de marcharmos ao encontro do
futuro, na posição de almas livres, para a abençoada missão que nos é
reservada.
Amarguras, pesares, dissabores, desencantos são regiões
traumatizadas de nossa alma que nos compete sanar, usando os antissépticos da
bondade e do perdão, do sacrifício e da renúncia.
Estejamos vigilantes contra
os "pontos mortos" do coração, preservando a saúde moral, como nos apressamos a
defender o equilíbrio do corpo físico.
Rendamo-nos à serenidade e à
paciência, no serviço infatigável do bem com o Cristo de Deus, porque o Mestre
da Ressurreição é igualmente o Grande Médico da Vida Eterna, capaz de
libertar-nos do jugo tiranizante da morte.
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