1.6.13

TUA CRUZ

Não largues tua cruz ao pó da estrada,
Qual quem atira rude fardo ao chão,
E, rebelde, se entrega à deserção,
Da prova que lhe oprime a alma cansada.

Um dia, de alma mais amargurada,
Perdido em tua rota de ascensão,
Hás de voltar atrás, aonde, então,
Deixaste a própria cruz abandonada.

Porém, ao retomá-la com ternura,
Trilhando a mesma estrada que te apura,
Não mais te sentirás desnorteado...

Porque a verdade é que seguir sem ela,
A cruz que nos teus braços se revela,
É caminhar sem norte e sem cajado!...


Eurícledes Formiga

(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã de sábado do dia 25 de maio de 2013, em Uberaba – MG).

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