23.11.12


Livrando-se da Morte

A morte, meus irmãos, ainda paira na mente dos homens como uma terrível ceifadora de vidas. Não é e nunca foi isto. A morte é, tão somente, um continuar da vida noutra dimensão, a dimensão espiritual.
Meus irmãos, por que volto a vos falar novamente desta ”terrível ceifadora de vidas”? É porque sei que homens e mulheres temem o momento final de suas vidas terrenas e isto deve se acabar imediatamente. Não devemos temer mais a morte porque a morte representa o respirar profundo para o mundo espiritual, o nosso reencontro com a verdadeira vida.
Quando vivo entre vocês na carne, imaginava que a morte era o encontro com o Pai Celestial, não deixa de ser, pois ficamos mais próximos da essência divina, mas é um continuar do existir sem muitas modificações.
Não esperemos um céu brilhante, um céu de estrelas e de contemplação, esperemos sim, um campo de oportunidades de trabalho para o Deus Pai.
A morte não é o nada como muitos pensam, pelo contrário, a morte é se encontrar com o tudo universal. É imensa a vida, irmãos, e quando “morremos” percebemos com clareza isto.
Eu não morri, eu me transformei para a condição espiritual, perdendo, apenas, a minha vestimenta física. E pronto, estou novamente inteirinho, sem mácula alguma. O mesmo Hélder na aparência, nos gostos, na vontade, em tudo igual, nada diferente.
Há aqueles que querem me entronizar como um santo, ora, não sou. Aqui se sabe quantos são os degraus para se chegar à santidade total e estou muito, muito distante disto. Há santos de verdade, sim, mas são seres angelicais de uma delicadeza sem palavras para explicar. Seres de luz, meus caros, de pura luz. Dá para imaginar?
Eu sei que vocês me veem diferente, mas eu não sou nada disso, sou um trabalhador do Cristo, ah, isto eu sou e assumo com alegria d’alma. Somente isso.
Quando a morte chegar até você, dê-lhe as boas vindas. Diga a ela: “que bom que você veio, não estava esperando, nem queria ir, mas já que veio, vou de bom grado.”
Meus queridos irmãos, obrigado por esta nova oportunidade do diálogo sincero intermundos e que a luz que emana de Jesus brilhe sempre em nossos corações.
Um abraço,
Helder Camara por Carlos Pereira

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