28.8.17

Vivinho da Silva

Quem disse que eu morri?
Eu estou vivo, vivinho da Silva, meus irmãos.
Quando a minha carcaça não me cabia mais, quando estava completamente sem condições de uso, não tive outro jeito senão ir-me embora.
Não fui para lugar algum, meu povo, eu vim para os braços do Pai. Sim, os braços do amor eterno, pois Deus vive em todo lugar, em toda a Sua criação.
Foi interessante o dia da “minha morte”. Eu me acordei cansado por demais naquele dia, havia algo diferente no ar. Uma dor de solidão me invadia a alma. Pensei: será que estou prestes a partir para a Casa do Senhor?
Fui gradativamente perdendo as minhas forças que já eram mínimas. De repente, me vi fora do corpo. Uma névoa cobriu meu pensamento. Dormi. Dormi um sono longo. Quando me acordei, numa espécie de hospital, estava lá um anjo a me esperar: a minha mãe querida.
Pronto, pensei, morri então e já estou no céu porque acordar-se ao lado da mãe querida é estar verdadeiramente no céu.
Fui me acostumando com tudo aquilo e visitas e visitas foram chegando para festejar o meu retorno.
Parecia que nada havia acontecido, que eu estava entre vocês, tudo do mesmo jeito, mas de um modo diferente – não sei se vocês conseguem me entender.
Pois bem, num dia como esse, há alguns anos, voltei para os braços do Senhor e estou aqui novamente a relatar a minha experiência de morte.
Morte que nada!
Por acreditar firmemente em Jesus sabia diante mão que estaria vivendo na vida, na vida em abundância, como Ele nos prometera.
Agora estou bem, muito bem, como já afirmei diversas vezes por este médium e por outros que me emprestam a mão e a mente.
Que beleza viver sempre! A saudade é imensa, sobretudo dos meus que estão ainda no corpo físico, mas tudo tem o seu tempo no tempo de Deus Pai.
Fico feliz com aqueles que me leem depois da morte. Meu recado chega a quem já possui ouvidos para ouvir e olhos abertos para bem ver.
Tudo a seu tempo, então não há porque se desesperar com aqueles que ainda não conseguem nos ver e ouvir.
Fiquem em paz, meus caros amigos, pois estou em paz. Em paz e em ação, porque aqui não se para de trabalhar não. Isto jamais!
Um abraço a todos,

Helder Camara – Blog Novas Utopias

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