Não descreias, amigo, de meus
versos...
Sou eu mesmo, Formiga, que
voltei,
Para cantar agora qual
cantei,
Um dia, por caminhos tão
diversos...
Sou eu mesmo que, à luz dos
universos,
Dos abismos da morte
regressei,
Para louvar a Vida, e quanto
amei,
Nos instantes felizes ou
adversos...
Sou o pobre poeta paraibano,
Fazendo aqui um esforço
sobre-humano
Ao grafar estes versos que
são meus...
Não descreias, portanto, aqui
estou,
A voz que a morte não
silenciou,
Redivivo, cantando, o Amor de
Deus!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium
Carlos A. Baccelli, em reunião pública do “Grupo Espírita da Prece”, na noite
de 26 de agosto de 1989, em Uberaba – MG).
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