Pobre tronco esquecido no
monturo,
Que fora, um dia, árvore
florida,
Sem mais utilidade para a
lida,
Agonizava num recanto
escuro...
Considerado lenho, sem
futuro,
Madeira, pelo tempo,
apodrecida,
Que, ao fogo, já seria
consumida,
Teve destino sublimado e
puro...
Levado às mãos de hábil
artesão,
Que o trabalha a golpes de
formão,
Aos poucos, vai ganhando vida
e luz...
E o velho tronco que já
estava morto,
Ressuscita das sombras de seu
horto,
No trono que o Senhor teve na
cruz!...
Aura Celeste
(Página recebida pelo médium
Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na
manhã de sábado do dia 12 de agosto de 2017, em Uberaba – MG).
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