Nestes
dias penumbrosos, quando se adensam as sombras, na Terra, e as perspectivas se
fazem mais tensas sob a óptica do desespero e da anarquia; quando se
acumpliciam, a agressão injustificável e o crime em desenfreada correria;
quando se dão as mãos, a injustiça e o opróbrio, ceifando vidas; quando se
destacam, a criminalidade e o erro, ocupando espaços, o cristão decidido deve
voltar-se para dentro, procurando reabastecimento na fé.
Já são
grossos os rolos de fumaça, que sobem da Terra em chamas.
Muitas são
as vozes que estão silenciadas no fragor das batalhas rudes.
Os
cadáveres enxameiam, formando pântanos de matéria humana.
... E uma
noite, que se apresenta pavorosa, ameaça tomar conta do mundo.
No
entanto, Jesus é Sol, e os Seus discípulos, chamados à glória do momento grave,
devem desempenhar a tarefa com alegria, embora sob estertores ou caminhando com
dificuldades no meio do cipoal.
Nunca,
como hoje, se viveram dias de tanta angústia!
O século
das glórias tecnológicas, são os dias de horror da própria desenfreada ambição
humana.
Eis
porque, a Doutrina Espírita veio, prenunciando as mudanças sociais e humanas e
esclarecendo sobre a visão do Apocalipse que ora se cumpre na atual
Civilização.
Permaneçamos fiéis ao labor, insistindo mais em nosso trabalho de
solidariedade, ampliando os nossos recursos de fraternidade e amando com
destemor, a fim de que definhem as fileiras da agressão e do ódio.
De forma
alguma nos deixemos contaminar pelos vírus que se encontram no ar que se
respira no mundo.
De maneira
nenhuma dos deixemos mimetizar pela violência, estando vigilantes, para que, a
qualquer preço, a cordura e a paz não se afastem do nossos corações.
Nestes
momentos, avaliam-se os recursos de cada um.
Ante os
testemunhos surgem os heróis e revelam-se os desertores.
É
imprescindível porfiar, espalhando a luz da esperança e disseminado o exemplo
da bondade.
Em
contrapartida, serão carreadas mais forças e vigores para os obreiros fiéis, a
fim de que as metas sejam alcançadas no campo do bem.
Levantemo-nos, portanto, conscientes dos deveres que nos dizem respeito e
porfiemos sem desânimo na luta da nossa redenção.
Livro: Otimismo - Divaldo P
Franco - Joanna de Ângelis
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