Acredito que o mundo será
melhor, não tenho qualquer dúvida sobre isso. O que ocorre nos tempos que
vivemos são turbulências naturais que haverá com o tempo de serem
serenadas.
A questão da política
nacional é gravíssima. Não apenas porque vemos a indefinição em nas diversas
matizes, mas também porque percebemos que, no meio de toda esta incerteza, está
o povo. Povo que sofre, povo que está cada vez mais sem emprego, sem esperança.
O pior é que não sabe a quem recorrer ou o que fazer, quer apenas que a situação
melhore.
Ora, o povo sabe o que
quer. Quer governantes honestos e comprometidos com a causa maior deles. Quer
competência na gestão pública. Quer ser ouvido e dizer das suas necessidades.
Quer dar sugestões de melhoria. Quer, na verdade, é ser
feliz.
O nosso Brasil passa por
dificuldades momentâneas como já passou em outros momentos da sua história
recente. Ele, porém, sempre vence, mas o miolo das dificuldades é que preocupa,
porque, aparentemente, não se vê, de maneira geral, muitas
perspectivas.
Uma presidente, com todo
respeito, que não lidera o processo político nem econômico. Uma oposição que
tenta ser radical sem saber direito o que fazer. É um impasse. Neste interim, a
economia se deteriora e a crise aumenta.
A justiça brasileira sempre
prestou grandes serviços à Nação e o faz outra vez mais. Espero, contudo,
equilíbrio nas decisões e que, se houver culpados, que eles sejam punidos com o
rigor da lei e que o exemplo de mal uso do dinheiro público seja evidenciado
para que outros não voltem a cometer os mesmos crimes contra o
povo.
Esta situação toda, embora
calamitosa, deve servir para que as pessoas reflitam o seu papel no contexto
político. Se você é cidadão então que exerça a sua condição de cidadão. Em boa
parte, utilizamos a democracia como uma obrigação e não como um instrumento de
promoção social no exercício pleno dos direitos. As decisões humanas devem ser
feitas coletivamente e os embates, longe de serem conflituosos, são
oportunidades de entendimento. Na dialética de opiniões é que são encontradas as
grandes soluções.
Apelo mais uma vez para que
não ocorram radicalismos. Isto, jamais. Radical, sim, com a democracia, com o
respeito mútuo, com a aplicação das leis, com a igualdade para todos, com a
construção de um Brasil melhor.
Aproveite toda a sua
energia de mudança para canalizá-la no bem. Esta é a oportunidade de tomarmos
decisões para as grandes mudanças. Que as propostas que surgirem de uma política
melhor não fiquem apenas nos discursos, mas que sejam postas na prática por
todos.
De nossa parte, a torcida
para que a própria sociedade encontre as soluções que necessitam ser
implantadas.
O Brasil será melhor quando
todos nós formos melhores.
Este é o caminho. Você dá a
sua contribuição e faz um futuro melhor para você e seu
País.
Estamos juntos, Brasil, não
vamos nunca deixá-lo sozinho.
Paz,
Helder Câmara – Blog Novas
Utopias
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