2.3.16

INTELECTUALISMO – V

210 –Os trabalhadores do Espiritismo devem buscar os intelectuais para a compreensão dos seus deveres espirituais?
-Os operários da doutrina devem estar sempre bem dispostos na oficina do esclarecimento, todas as vezes que procurados pelos que desejem cooperar sinceramente nos seus esforços. Mas provocar a atenção dos outros no intuito de regenera-los, quando todos nós, mesmos os desencarnados, estamos em função de aperfeiçoamento e aprendizado, não parece muito justo, porque estamos ainda com um dever essencial, que é o da edificação de nós mesmos.
No labor da Doutrina, temos de convir que o Espiritismo é o Cristianismo redivivo pelo qual precisamos fornecer o testemunho da verdade e, dentro do nosso conceito de relatividade, todo o fundamento da verdade da Terra está em Jesus-Cristo.
A verdade triunfa por si, sem o concurso das frágeis possibilidades humanas. Alma alguma deverá procura-la supondo-se elemento indispensável à sua vitória. Com seu órgão no planeta, o Espiritismo não necessita de determinados homens para consolar e instruir as criaturas, depreendendo-se que os próprios intelectuais do mundo é que devem buscar, espontaneamente, na fonte de conhecimentos doutrinários, o benefício de sua iluminação.
211 –Como compreender a noção de personalidade?
-A compreensão da personalidade, no mundo, vem sendo muito desviada de seus legítimos valores, pelos espíritos excêntricos, altamente preocupados em se destacarem no vasto mundo das letras. Entendem muitos que “ter personalidade” é possuir espírito de rebeldia e de contradição na palavra sempre pronta a criticar os outros, no esquecimento de sua própria situação. Outros entendem que o “homem de personalidade” deve sair mundo a fora, buscando posições de notoriedade em falsos triunfos, porquanto exigem o olvido pleno dos mais sagrados deveres do coração. Poucos se lembraram dos bens da humildade e da renúncia, para a verdadeira edificação pessoal do homem, porque, para a esfera da espiritualidade pura, a conquista da iluminação íntima vale tudo, considerando que todas as expressões da personalidade prejudicial e inquieta do homem terrestre passarão com o tempo, quando a morte implacável houver descerrado a visão real da criatura.

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