27.3.16

Oportunidade de Mudança

O que esperar do Brasil nesta situação?
Tudo que se vê e se ouve é a inconformação geral. Todos alentam prejuízos e dizem numa só voz que do jeito que está não pode mais ficar.
As saídas constitucionais podem ser dolorosas, mas é um caminho para a redenção deste País.
As brigas, os desentendimentos, as claques, os gritos de ordem passaram a ser uma constante nesta nação que perde, dia após dia, a sua credibilidade internacional.
A economia está parada. O povo está sofrido. A política não apresenta soluções à vista como deveria.
O recurso do impedimento é a bola da vez, mas as sequelas podem ser perigosas para o País, haja vista que os senhores que estão instalados no poder não permitirão perdê-lo sem muita luta. A confusão pode ser generalizada e as consequências imprevistas.
O medo que se tem do lado de cá – e não é alarde pessimista nem terrorista – é o perigo de uma desestabilização civil da ordem.
Os ânimos estão exaltados e quando isto acontece o bom senso passa ao largo, pois há outros elementos em jogo e que não estão postos à baila no contexto da política oficial.
O que vislumbramos é que há a oportunidade da bem-aventurança. Quando este momento for aproveitado não como uma troca de gente do poder, mas como um movimento de mudanças substanciais.
O povo está nas ruas, então aproveitemos este ótimo episódio de saúde civil e democrática para impor novos costumes políticos, uma vez que pouquíssima gente que o detém está interessada em algo novo. A intenção da maioria é que se mude para continuar do mesmo jeito.
Neste teatro da hipocrisia, o povo é que sofre. Aumenta o desemprego, as condições sociais se tornam críticas, os serviços públicos estão comprometidos, a esperança se arrefece.
Esperar mudanças de quem não as deseja é querer muito e novamente uma energia benéfica pode ser mal aproveitada.
Ora, o povo está alerta. Quem quer que seja que fique no poder terá a fiscalização popular. Pouco a pouco, as camadas mais conscientes da população gritam por melhoria da governança pública e o estabelecimento da ética nas relações políticas.
Quem quer seja que esteja no comando e que não adote medidas radicais de moralização, cedo ou tarde também cairá.
O povo não é bobo, mas acredita nas pessoas, dá um voto de confiança, espera que o político cumpra a sua palavra. Agora que percebeu a sua força como poder reivindicante, afinal, o poder emana dele e em seu nome é exercido, ele quer se fazer protagonista da sua própria história.
Os espíritos amigos que governam a Terra olham para o Brasil com esperança que saibamos resolver as nossas dificuldades momentâneas. Sabem que tudo passa por estágios e a nossa condição não é diferente.
Esperamos que Jesus, que segundo fontes seguras está mais próximo do planeta, faça com que decidamos estar no caminho certo, aquele que conjuge honestidade com competência, seriedade com responsabilidade.
Vamos avançar, isso não temos a menor dúvida.

Joaquim Nabuco _ Blog Reflexões de um Imortal

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