Oportunidade
de Mudança
O
que esperar do Brasil nesta situação?
Tudo
que se vê e se ouve é a inconformação geral. Todos alentam prejuízos e dizem
numa só voz que do jeito que está não pode mais ficar.
As
saídas constitucionais podem ser dolorosas, mas é um caminho para a redenção
deste País.
As
brigas, os desentendimentos, as claques, os gritos de ordem passaram a ser uma
constante nesta nação que perde, dia após dia, a sua credibilidade
internacional.
A
economia está parada. O povo está sofrido. A política não apresenta soluções à
vista como deveria.
O
recurso do impedimento é a bola da vez, mas as sequelas podem ser perigosas
para o País, haja vista que os senhores que estão instalados no poder não
permitirão perdê-lo sem muita luta. A confusão pode ser generalizada e as
consequências imprevistas.
O
medo que se tem do lado de cá – e não é alarde pessimista nem terrorista – é o
perigo de uma desestabilização civil da ordem.
Os
ânimos estão exaltados e quando isto acontece o bom senso passa ao largo, pois
há outros elementos em jogo e que não estão postos à baila no contexto da
política oficial.
O
que vislumbramos é que há a oportunidade da bem-aventurança. Quando este
momento for aproveitado não como uma troca de gente do poder, mas como um
movimento de mudanças substanciais.
O
povo está nas ruas, então aproveitemos este ótimo episódio de saúde civil e
democrática para impor novos costumes políticos, uma vez que pouquíssima gente
que o detém está interessada em
algo novo. A intenção da maioria é que se mude para continuar
do mesmo jeito.
Neste
teatro da hipocrisia, o povo é que sofre. Aumenta o desemprego, as condições
sociais se tornam críticas, os serviços públicos estão comprometidos, a
esperança se arrefece.
Esperar
mudanças de quem não as deseja é querer muito e novamente uma energia benéfica
pode ser mal aproveitada.
Ora,
o povo está alerta. Quem quer que seja que fique no poder terá a fiscalização
popular. Pouco a pouco, as camadas mais conscientes da população gritam por
melhoria da governança pública e o estabelecimento da ética nas relações
políticas.
Quem
quer seja que esteja no comando e que não adote medidas radicais de
moralização, cedo ou tarde também cairá.
O
povo não é bobo, mas acredita nas pessoas, dá um voto de confiança, espera que
o político cumpra a sua palavra. Agora que percebeu a sua força como poder
reivindicante, afinal, o poder emana dele e em seu nome é exercido, ele quer se
fazer protagonista da sua própria história.
Os
espíritos amigos que governam a Terra olham para o Brasil com esperança que
saibamos resolver as nossas dificuldades momentâneas. Sabem que tudo passa por
estágios e a nossa condição não é diferente.
Esperamos
que Jesus, que segundo fontes seguras está mais próximo do planeta, faça com
que decidamos estar no caminho certo, aquele que conjuge honestidade com
competência, seriedade com responsabilidade.
Vamos
avançar, isso não temos a menor dúvida.
Joaquim
Nabuco _ Blog Reflexões de um Imortal
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