Às pressas, buscam-se
respostas, por quê?
Não se sabe direito o que
foi que aconteceu, houve, não sei onde, uns estrondos. Qual seria a origem
daqueles barulhos dantescos?
No corre-corre, alguém me
disse: deve ser o fim do mundo.
Como o fim do mundo, me
perguntei, não somos, afinal, imortais?
Era 1945. Final da segunda
grande guerra mundial. De um lado, os aliados, de outro, um grupo querendo, a
todo custo, impor o seu poder.
Hitler, Mussolini e as
lideranças japonesas imaginavam que poderiam introduzir nova ordem mundial. Era
engano, mas a começar pela Europa, os movimentos de conquistas territoriais pelo
caminho da guerra passaram a ser uma normalidade. Estavam ainda na mente de
muitos os ecos da primeira grande guerra de 1914.
Muito havia ocorrido e a
Europa estava despedaçada. Não havia paz no velho continente europeu. Onde quer
que se fosse, não se sentia absolutamente tranquilo, esta era a verdade, mesmo
naqueles países considerados neutros. Era um clima de permanente
intranquilidade.
Naquele dia do grande
estrondo, que atingiu até as bases do mundo espiritual, perguntou-se, de
verdade, se ali seria o princípio do fim.
Ficamos todos atordoados do
lado de cá da vida. Queríamos viver ainda neste planeta, pisar novamente neste
pedaço de chão, noutro corpo, mas será que haveria condições se houvesse
incrível destruição nuclear?
Na prática, ainda vivemos
neste receio global. Alguns, bem poucos, detém a fórmula da grande bomba atômica
e pode usá-la, teoricamente, quando quiser. Outras de poderio mais fortes foram
criadas, desde então, e não foi a derrocada da famosa guerra fria que espantou
de vez esta preocupação mundial.
Há sempre déspotas,
tiranos, desequilibrados, que tentam dominar o mundo e não deixariam de perder a
oportunidade para se mostrarem fortes porque possuem a grande arma.
Irresponsáveis que não pensam na humanidade, mas unicamente em seus interesses
pessoais.
Há, sim, senhores, perigo
de novos golpes nesta frente. Há, igualmente, no mundo espiritual, esforço de
grande monta para evitar que isto aconteça. Atuamos nos bastidores do poder. Não
eu, simplesmente, mas um conjunto de irmãos que utilizaram as suas vidas para se
dedicarem ao bem público em seus países de origem.
O peso de outra grande
guerra mundial não está aliviado, ao contrário, bebe-se um champanhe da paz, mas
não se desarmam de maneira alguma. Portanto, fiquemos em
alerta.
É claro que os problemas do
dia a dia não nos fazem nos debruçarmos diante destas questões estratégicas e
nós trabalhamos, estudamos cada passo para “não deixar a peteca cair.
”
Orientamos a governantes.
Deliberamos com representantes desencarnados das nações. Articulamos reuniões de
paz e entendimento. Tudo isso é feito e muito mais, no entanto, em nada garante
que estejamos livres da presença do mal, ou seja, dos que trabalham
em direção
contrária. São fortes e inteligentes, temos que reconhecer, mas
nada que uma iniciativa no bem não venha a amolecer
corações.
Os grandes governantes do
planeta são sistematicamente monitorados por grupos do bem. Lógico que eles
também recebem a influência do outro lado do poder e muitos se deixam levar por
promessas de projeção pública e mais poder.
Não é isto que desejamos ao
nosso querido planeta, por esta razão, dedicamos boa parte do nosso tempo em
aglutinar outros corações, a somar oportunidades de melhoria, a resolver
problemas crônicos das populações.
Venceremos porque o bem
sempre há de vencer, o que não impede dizer que não será fácil por isso mesmo.
Haverá muitas lutas, ganhos e perdas, no final o bem terá que prevalecer, pois
este é o nosso destino inevitável.
Joaquim Nabuco – Blog
Reflexões de um Imortal
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