3.6.15

Experiência IV

137 – O homem educado deve exercer vigilância sobre o seu grau de liberdade?
-É sobre a independência própria que a criatura humana precisa exercer a vigilância maior.
Quando o homem educado se permite examinar a conduta de outrem, de modo leviano ou inconveniente, é sinal que a sua vigilância padece desastrosa deficiência, porquanto a liberdade de alguém termina sempre onde começa uma outra liberdade, e cada qual responderá por si, um dia, junto à Verdade Divina.
138 –Em se tratando das questões do determinismo, qualquer ser racional pode estar sujeito a erros?
-Todo ser racional está sujeito ao erro, mas a ele não se encontra obrigado.
Em plano de provações e de experiências como a Terra, o erro deve ser sempre levado à conta dessas mesmas experiências, tão logo seja reconhecido pelo seu autor direto, ou indireto, tratando-se de aproveitar os seus resultados, em idênticas circunstâncias da vida, sendo louvável que as criaturas abdiquem a repetição dos experimentos, em favor do seu próprio bem no curso infinito do tempo.
139 –Se na luta da vida terrestre existem circunstâncias, por toda parte, qual será a melhor de todas, digna de ser seguida?
Em todas as situações da existência a mente do homem defronta circunstâncias do determinismo divino e do determinismo humano. A circunstância a ser seguida, portanto, deve ser sempre a do primeiro, a fim de que o segundo seja iluminado, destacando-se essa mesma circunstância pelo seu caráter de benefício geral, muitas vezes com o sacrifício da satisfação egoística da personalidade. Em virtude dessa característica, o homem está sempre habilitado, em seu íntimo, a escolher o bem definitivo de todos e o contentamento transitório do seu “eu”, fortalecendo a fraternidade e a luz, ou agravando o seu próprio egoísmo.
Da obra “O Consolador” – Espírito: Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier

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