27.5.13


Zonas Infernais

Minha experiência no mundo das sombras já é grande. E aumenta cada vez mais. Estou pesquisando o que encontro no limiar das “zonas infernais”. Visito, todos os dias que posso, as zonas de desconforto espiritual. São imensas e tem muita gente por lá. Fico boquiaberto com tudo que vejo. Não esperava, meus irmãos da Terra, ver o que vejo. São criaturas deformadas de todo jeito, coisas horríveis de se imaginar, e eu estou lá a pesquisar e a pergunta: por quê, meu Deus?
É difícil responder isso aos não espíritas. Os espíritas estudam isto há muito tempo, mas esta literatura não nos chegava às mãos, naturalmente, e hoje vejo que me fez falta saber um pouco sobras as “zonas infernais”.
É lamentável ver irmãos em situação de desespero, de perda total da consciência de si mesmo, de apartamento do mundo real. Não sei se aquilo é viver. Não imaginamos, meus irmãos, o quão terrível são estas zonas purgatoriais.
Não quero amedrontar ninguém, mas como finquei o compromisso de dizer o que via por aqui, disso não posso fugir.
Meus queridos irmãos, há de tudo por estas bandas, nestas áreas desconectadas com Deus. Só pode ser isso, desconexão com Deus. Lá, Deus existe na assistência a estes nossos irmãos. São eles tratados como bichos, muitos deles, e bicho do mato, se posso assim me expressar.
Fiquei chocado, confesso, das primeiras vezes que fui a estes lugares. Parecia um filme de ficção. Haviam me falado, pediram para me preparar, que orasse a Deus. Tudo bem, fiz tudo isso, mas o impacto foi o maior da minha vida.
Hoje, tenho consciência do que representa estas reuniões socorristas que são feitas nos centros espíritas. Nada sabia na Terra, mas como quis saber tudo sobre o sofrimento humano, não podia deixar de experimentar esta sensação do lado de cá da vida.
Para muitos dos meus irmãos católicos pode ser que digam que agora me excedi no exame do mundo espiritual. Meus queridos, creiam que não. Um dia, se tiver autorização para escrever sobre aquilo que vejo por aqui, aí sim, vocês verão como os fatos são sérios e é bom saber sobre isso, sobretudo antes de morrer.
Nada do que pretendo escrever no futuro será novidade. Nada. Nada do que os espíritas e talvez os umbandistas já não tenham se referido, mas pela boca de um padre...
Meus queridos, vi também nestes lugares a misericórdia de Deus. Os amparados são aqueles que se deixaram amparar. O Pai quer a todos eles, mas não pode forçar que eles pensem diferente e, por isso, espera o momento de seu despertamento para Ele.
Fiquem em paz! Por ora, é tudo que posso dizer.
Um abraço,
Helder Camara

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