A Nova Era
Ao escrever, por intermédio de
Carlos Pereira, falo das coisas do dia-a-dia. Penso no que acontece e teço
alguns comentários. É um blog e, pelo que sei, serve para transmitir pensamentos
leves, lógicos, de maneira rápida. Um livro, porém, é diferente, tem que ter
corpo, volume, densidade, outra lógica.
Ao construir com ele o livro “Em
Razão de Viver”, que será lançado em breve, busquei enumerar fatos do cotidiano,
é verdade, mas busquei fazer uma reflexão, sobretudo no final do livro, quando
foram aproveitados alguns textos cunhados neste blog, sobre os acontecimentos
que sucederão na Terra em breves dias.
O planeta passará por modificações
profundas, meus irmãos, não tenham qualquer dúvida sobre isso. Do lado de cá da
vida, participo de reuniões, seminários, contando qual deve ser o papel de cada
um neste grande “cataclismo” que assolará a humanidade.
Quando cito
“cataclismo” não me refiro às questões de ordem ambiental, tão somente, mas no
cataclismo moral que assolará o planeta, pois do jeito que está não pode ficar,
dizem os maiorais do lado de cá. É a evolução que empurra a humanidade,
dizem.
Pois bem, se os espíritas possuem esta mensagem bem forte nos seus
corações, haja vista que estão abertos, pela escrita mediúnica, para receber
tais revelações, nós que advogamos o catolicismo como fileira de trabalho
espiritual, possuímos poucas possibilidades de expressão. Portanto, este livro
que sairá por estes dias trará um rápido panorama deste quadro inevitável, mas
ainda desconhecido por muitos.
Nada a temer. Nada a se impressionar.
Tudo
a fazer. Tudo a edificar.
Nosso trabalho, humilde trabalho, é ser mais uma
voz para bradar a respeito destes dias de escuridão que, pedimos a Deus,
rapidamente passarão e, em seu lugar, pela força das coisas, edificaremos, todos
juntos, sob novas bases do pensamento, a nova era.
Esta nova era modificará
os costumes gerais da Terra. Falará aos corações a força da união para vencer as
crises, para diminuir as apartações, para eliminar de vez as desigualdades, para
que pensemos somente na construção da paz entre os povos, entre as gentes. O
Cristo, finalmente, será ouvido. Mais. Será sentido e vivenciado a partir dos
corações dos homens de boa vontade.
É isto que temos a dizer, por
enquanto.
Vamos chegar lá! De cabeça erguida, de corações renovados,
plantando em cada um de nós a esperança de melhores dias.
Que Deus nos
abençoe nesta caminhada.
Um abraço,
Helder Camara
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