Emmanuel
Mestre e Senhor!
Depois de recebidas numerosas expressões
de Tua Misericórdia Infinita, temos os corações genuflexos, agradecendo a Tua
Bondade!...
*
Nada somos, nada temos senão boa vontade,
nada representamos senão instrumentos misérrimos de Teu Amor, nas esferas espirituais
que cercam o Planeta como também quando encarnados, envergando o envoltório
perecível da vida material.
Muitos foram os corações que os buscavam
ansiosos! Mas nós nos lembramos de quando distribuías as bênçãos de Tua Bondade
Indefinível, junto daqueles que se encontravam encarcerados nas concepções do
mundo.
Recordávamos o tempo em que ias de
Betsaida ou de Cafarnaum para Cesaréia de Filipe, abençoando as criancinhas.
*
Eram velhos trêmulos cujas mãos
enregeladas Te pediam o calor da esperança, eram jovens simples e puros que
solicitavam a Verdade do teu Evangelho Divino, crianças que se agasalhavam na
Tua Ternura Inesgotável!...
*
Rememorávamos tudo isto e suplicávamos a
Tua Assistência.
*
Muito foi o que nos deste dos Celeiros
Infinitos da Graça, não pelo que valemos ou merecemos, mas por acréscimo de
Misericórdia que nunca negaste aos espíritos de boa vontade.
Agora, Jesus, nós nos curvamos perante a
Tua Bondade!...
Dá-nos a força de compreender toda a Tua
Exemplificação de renúncia, a caminho desse Reino de Deus, que constitui a
Esperança Sagrada de todas as criaturas.
*
Concede, Mestre, que os nossos amigos
encarnados sintam a vibração de nosso esforço espiritual no círculo fraterno.
*
Aos que nos buscarem, cheios de angustia
do coração, concede a fortaleza para o encontro daquele bom ânimo que sempre
ensinaste aos Teus discípulos.
Dissipa as suas amarguras, como o Sol
radioso e amigo das almas, desfazendo a neblina das ilusões e dos enganos fatais
das estradas terrestres!...
*
Aos que vieram saturados dos conhecimentos
científicos do mundo, muitas vezes submersos na suposta infabilidade do
dogmatismo acadêmico, proporciona a claridade necessária para que se façam
simples e felizes, de modo a entenderem aquelas verdades que reservas aos
pequeninos.
*
Quantos chegarem atormentados pela saudade
de todos os que os precederam no caminho escuro e triste das sepulturas, dá
aquela luz maravilhosa da esperança em Teu Amor, para que, recebendo a Tua
Mensagem Eterna no Evangelho, compreendam a redenção espiritual que nos há de
reunir um dia, sob a Árvore Divina do Teu Desvelado Amor, no plano da Vida
Imortal.
*
Que todos os trabalhadores de Tua casa se
unam na fraternidade legítima e na edificação sincera do Teu Reino de Luz
Imorredoura.
Dá-lhes a fortaleza de ânimo que realiza a
tolerância recíproca, base sagrada de todas as obras do Teu Amor.
Eles são operários d Teu Jardim no mundo
que se povoa de sombras antagônicas da destruição.
*
Seus esforços serão muitas vezes
perturbados pelos contrastes e surpresas do caminho, onde as multidões se
desorientam à distância da realização de Teus Ensinos.
Por
Teu Nome, hão de sofrer naturalmente todas as hostilidades da estrada material,
mas que todos eles se sintam unidos Contigo para a execução da Tarefa Divina.
*
Jesus, nós somos aquelas crianças que Te
pedem proteção e amparo em todos os instantes da vida.
No momento, da alegria, concede aos
operários de Tua Oficina Santa os recursos necessários para a verdadeira
compreensão na vigilância e na oração que nos Ensinastes.
*
Nos instantes de dor, sê a coragem da alma
triste, que deverá despir todos os desalentos do caminho para a perfeita união
com os Teus Desígnios amorosos e puros.
*
Mestre, seja a união fraternal de Teus
trabalhadores o nosso último apelo!...
*
Que os nossos irmãos desenvolvam a tarefa
santificada que lhes foi concedida, sob a fraternidade verdadeira e sincera,
onde cada discípulo compreenderá sempre que o maior para o Teu Coração será
sempre aquele que se fizer o menor de todos, conforme os Teus ensinos.
*
Que as Tuas Graças sejam para nós novos
motivos de esforço e de redenção no Sagrado Caminho.
E que todos nós, cooperadores do plano
terrestre e operários da esfera invisível, estejamos sempre unidos no Teu
Evangelho para o mesmo trabalho da edificação, assim seja.
Livro: Ação, Vida e Luz –
Francisco C. Xavier – Espíritos Diversos.
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