No intercâmbio com o mundo espiritual, é
frequente a reclamação de certos estudiosos, relativamente à ausência de
informações das entidades comunicantes, no que se refere às particularidades
alusivas às atividades em que se movimentam.
Por que não se fazem mais explícitos os
desencarnados quanto ao novo gênero de vida a que foram chamados? como serão
suas cidades, suas casas, seus processos de relações comuns? através de que
meios se organizam hierarquicamente? terão governos nos moldes terrestres?
Indagam outros, relativamente às razões
pelas quais os cientistas libertos do plano físico não voltam aos antigos
centros de pesquisas e realizações, vulgarizando métodos de cura para as
chamadas moléstias incuráveis ou revelando invenções novas que acelerem o
progresso mundial.
São esses os argumentos apressados da
preguiça humana.
Se os Espíritos comunicantes têm tratado
quase que somente do material existente em torno das próprias criaturas
terrenas, num curso metódico de introdução a tarefas mais altas e ainda não
puderam ser integralmente ouvidos, que viria a acontecer se olvidassem
compromissos graves, dando-se ao gosto de comentários prematuros?
É necessário compreenda o homem que Deus
concede os auxílios; entretanto, cada Espírito é obrigado a talhar a própria
glória.
A grande tarefa do mundo espiritual, em seu
mecanismo de relações com os homens encarnados, não é a de trazer conhecimentos
sensacionais e extemporâneos, mas a de ensinar os homens a ler os sinais
divinos que a vida terrestre contém em si mesma, iluminando-lhes a marcha para
a espiritualidade superior.
Livro: Caminho, Verdade e
Vida - Francisco C Xavier - Emmanuel
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