Sem dúvida, o capítulo 21 –
“Continuando a Palestra” –, do livro “Nosso Lar”, é um dos que, talvez,
ofereçam maiores dificuldades de aceitação por parte de quantos se mostram
excessivamente apegados aos valores transitórios da existência.
No referido capítulo, ainda
em conversa com a senhora Laura, André Luiz recebe alguns esclarecimentos sobre
a questão da propriedade em “Nosso Lar”:
“As construções em geral
representam patrimônio comum, sob o controle da Governadoria; cada família,
porém, pode conquistar um lar (nunca mais que um), apresentando trinta mil
bônus-hora...”
Com base no texto acima,
tomamos a liberdade de perguntar aos que queiram estudar conosco:
1 – O que quer dizer: “As
construções em geral representam patrimônio comum...”?!
2 – Assim sendo, qual o
regime político humano que mais se aproxima do regime político que parece
imperar em “Nosso Lar”?!
3 – Em “Nosso Lar” existem
latifundiários, ou grandes proprietários de bens imóveis?!
4 – Por que André Luiz
utiliza o verbo “conquistar”, e não “comprar”, ou “possuir” um lar?!
5 – Acha que existe alguma
semelhança em “Nosso Lar” com o que acontecia na comunidade dos cristãos
primitivos, na “Casa do Caminho”, em Jerusalém, quando Lucas, no capítulo 4,
versículo 32, de “Atos dos Apóstolos”, registra: “Da multidão dos que creram
era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das
cousas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.”?!
6 – Em todas as cidades
existentes no Mundo, ou Planeta Espiritual, ao redor de todo o orbe terrestre,
o sistema, principalmente, relativo à velha questão da posse será o mesmo?!
7 – Quais as outras perguntas
que, a partir do resumido texto de André Luiz, que acima foi transcrito, você
consegue nos propor?!
No capítulo 22, André Luiz
recebe esclarecimentos do “bônus-hora”: “Não é propriamente moeda, mas ficha de
serviço individual, funcionando como valor aquisitivo.”
Uma vez mais, tomamos a
liberdade de questionar aos interessados:
1 – Em “Nosso Lar”,
localizada no chamado “Umbral Fino”, o dinheiro tendo, praticamente,
desaparecido, estará fazendo desaparecer com ele as subalternas paixões que
movimenta no mundo dos encarnados?!
2 – Pode-se, grosso modo, comparar
o “bônus-hora”, a avançado sistema de “cartão de crédito”?!
André Luiz ainda anotou de
seu precioso diálogo com Laura: “... o bônus-hora, em nossa organização,
modifica-se em valor substancial, segundo a natureza dos nossos serviços.”
Dentro dessa linha de
raciocínio, indagamos:
1 – Todo serviço é igualmente
“remunerado”, em “Nosso Lar”?!
2 – Na cidade espiritual
mencionada, a “quantidade” é também remunerada pela “qualidade”, ou o número de
horas dos serviços prestados nada tem a ver com a “qualidade” do esforço
despendido pelo trabalhador?!
3 – Lícito concluir-se que
todos os serviços em “Nosso Lar” são voltados, essencialmente, para a
comunidade?!
Apenas mais um adendo para
reflexão. Em “Nosso Lar”, “o celeiro fundamental é propriedade coletiva.” Estará,
na Terra, um país preparado para viver assim?! Um Estado?! Uma cidade?! Uma
família?!...
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade
na Internet
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