Leve
chamamento à porta provocou a saída de um dos companheiros da atitude de
meditação, para atender.
Dois
enfermos, uma senhora jovem e um cavalheiro idoso, custodiados por dois
familiares, transpuseram o umbral, localizando-se num dos ângulos da sala, fora
do círculo magnético.
-
São doentes a serem beneficiados - informou-nos o orientador.
Logo
após, um colaborador de nosso plano franqueou acesso a numerosas entidades
sofredoras e perturbadas, que se postaram, diante da assembleia, formando
legião.
Nenhuma
delas vinha até nós, constrangidamente.
Dir-se-ia
que se aglomeravam, em derredor dos amigos encarnados em prece, quais mariposas
inconscientes, rodeando grande luz.
Vinham
bulhentas, proferindo frases desconexas ou exclamações menos edificantes,
entretanto, logo que atingidas pelas emanações espirituais do grupo, emudeciam
de pronto, qual se fossem contidas por forças que elas próprias não conseguiam
perceber.
Atencioso,
Áulus notificou:
-
São almas em turvação mental, que acompanham parentes, amigos ou desafetos às
reuniões públicas da Instituição, e que se desligam deles quando os encarnados
se deixam renovar pelas ideias salvadoras, expressas na palavra dos que
veiculam o ensinamento doutrinário.
Livro: "Nos Domínios da Mediunidade"
- Francisco C, Xavier - André Luiz.
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