153 –Se a hora da morte não houver chegado, poderá o homem perecer sob os
perigos que o ameacem?
-Nos aspectos externos da vida, e desde que o Espírito encarnado proceda de conformidade
com os ditames da consciência retilínea e do coração bem-intencionado, sem a
imponderação dos precipitados e sem o egoísmo dos ambiciosos, toda e qualquer
defesa do homem reside em Deus.
154 –Quais as primeiras impressões dos que desencarnam por suicídio?
-A primeira decepção que os aguarda é a realidade da vida que se não extingue
com as transições da morte do corpo físico, vida essa agravada por tormentos
pavorosos, em virtude de sua decisão tocada de suprema rebeldia.
Suicidas há que continuam experimentando os padecimentos físicos da última hora
terrestre, em seu corpo somático, indefinidamente. Anos a fio, sentem as
impressões terríveis do tóxico que lhes aniquilou as energias, a perfuração do
cérebro pelo corpo estranho partido da arma usada no gesto supremo, o peso das
rodas pesadas sob as quais se atiraram na ânsia de desertar da vida, a passagem
das águas silenciosas e tristes sobre os seus despojos, onde procuraram o
olvido criminoso de suas tarefas no mundo e, comumente, a pior emoção do
suicida é a de acompanhar, minuto a minuto, o processo da decomposição do corpo
abandonado no seio da terra, verminado e apodrecido.
De todos os desvios da vida humana, o suicido é, talvez o maior deles pela sua
característica de falso heroísmo, de negação absoluta da lei do amor e de
suprema rebeldia à vontade de Deus, cuja justiça nunca se fez sentir, junto dos
homens, sem a luz da misericórdia.
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de Limeira.
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