INGRATIDÃO
A ingratidão pesará
inevitavelmente a quem a praticar, se não na presente existência, após o
desencarne, quando a visão se amplia.
Como auto-castigo, provocando
remorsos, o ingrato sentirá um incontrolável desejo de reparação.
É,
portanto, ao ingrato mais difícil suportar as conseqüências dos seus atos do que
àquele que foi alvo deles.
Tende em conta esta realidade, quando
sofrerdes ingratidões e orai pelos pretensos algozes.
Falando em
linguagem evangélica e, mais especificamente, em Lei de Ação e Reação, a
verdadeira vítima é sempre aquela que desfere o golpe.
Quem foi alvo
de ingratidão, se conscientemente a suportou, por certo, terá reparado faltas
passadas, ao passo que o ingrato estará contraindo.
E visto por este
prisma, possivelmente, não vos pesará tanto um ato de ingratidão.
O
amor é essência divina e medicamento infalível para todos os males. Aplicai-o
como tratamento eficaz, no irmão enfermo, atacado do mal da
ingratidão.
Ela é fruto imediato do egoísmo, essa chaga da
humanidade, que o espiritismo se propõe a fazer desaparecer, através da vivência
evangélica, na permuta universal do amor ao próximo.
De todas as
provas as mais penosas são aquelas que afetam o coração.
Há criaturas
consideradas verdadeiras fortalezas, em se tratando de revezes materiais, no
entanto deixam-se abater diante de provações de ordem moral. É quando se aplica
o conselho evangélico que diz: " Bem-aventurados os aflitos, porque deles é o
reino dos céus".
Deus se apiede dos que correspondem a um benefício com a
ingratidão.
Livro: "Pregando a Espiritualidade" - Francisco
Spinelli
Nenhum comentário:
Postar um comentário