26.1.13


Cidadania Espiritual
Antes, o que vislumbrávamos? O nada. Hoje descortina-se, mediante a filosofia dos imortais, uma imensidade de possibilidades.
Daqui escrevo e posso ser compreendido por toda gente. Que maravilha!
De onde estou posso ser percebido e, mais do que isso, expressar as minhas ideias, tudo o que penso.
Esta comunicação intermundos é fundamental para a humanidade.
O deixar de existir é apavorante, então surge o meio para isso: a mediunidade.
É através da mediunidade humana que nos conectamos, unimos dois mundos. O homem precisa saber disso e acreditar. Exercitar sua dupla cidadania dimensional. Por que deixar se esconder num corpo de carne e querer ignorar o que é natural?
Sei que as religiões viram o nariz diante do insofismável, mas não há como negar os fatos. É fato, meus irmãos, que nos comunicamos, eis-me aqui e tantos outros a dizer que não morremos. Por que não acreditar? Seria tudo mais fácil!
Imagino um dia todos se encontrando neste ir e vir de mensagens, como seria?
Alguém tem uma dúvida? Pede orientação.
Alguém está em aflição? Pede consolação.
Alguém está em desespero? Pede esperanças.
Não é somente aos nossos irmãos espíritas que pertence esta comunicação transcendental, isto é propriedade de todo ser humano, então exerçamos esta nossa cidadania espiritual de uma vez por todas. Não sejamos caducos em imaginar que tudo finda e deixar sem esperança o nosso amanhã.
Por não morrer, encontramo-nos mais perto de Deus.
Por extinguir a morte ficamos mais próximos do Criador para ajudá-lo na criação permanente de seu universo.
Por não deixar de existir, podemos nos programar para vencer as nossas imperfeição morais.
Meus caríssimos irmãos, as verdades são inevitáveis. Exerçamos, portanto, e já, esta nossa cidadania espiritual para, finalmente, sermos mais felizes.
Um abraço,
Helder Câmara

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