Esclarecimento do espírito Dr. Inácio, que em vida era médico psiquiatra em
Uberaba, sobre o "Alzheimer", por intermédio de Carlos A Baccelli.
“ALZHEIMER” – MAL ESPIRITUAL
O mal de “Alzheimer”, assim chamado por ter
sido descrito, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois
Alzheimer, é uma doença degenerativa com profundas causas espirituais.
À
semelhança de outras patologias psiquiátricas – diria, com maior propriedade,
espirituais! –, como, por exemplo, a esquizofrenia, o mal de “Alzheimer”, cujo
gene desencadeante, mais cedo ou tarde, a Ciência terminará por descobrir, tem
no espírito a sua origem.
Ousaria dizer, nesta rápida análise, que a referida
enfermidade, que, sem dúvida, vem, dia a dia, crescendo nas estatísticas
médicas, longe de ser causa de prejuízo para o espírito reencarnado, surge
justamente em seu auxílio, neste período decisivo para todos os que se encontram
vinculados à Evolução do planeta.
Não mais se constitui em novidade para os
estudiosos do Espiritismo que muitos, de alguns lustros para cá, estão tendo as
suas últimas oportunidades sobre a Terra, aonde vem ocorrendo o mesmo fenômeno
que provocou em Capela o êxodo de milhões e milhões de espíritos
recalcitrantes.
Em maioria, as vítimas do “Alzheimer” são espíritos vitimados
por processos de “auto-obsessão”, necessitados de ajuste com a consciência em
níveis que nos escapam a qualquer tentativa de apreciação imediata.
Não fosse
assim, não se justificaria que o espírito reencarnado, por vezes, permanecesse
no corpo com as suas faculdades intelectuais suspensas por tempo indeterminado –
muitos enfrentam tal prova por mais de 10, 15 ou 20 anos! –, quais mortos-vivos
cuja existência carnal parece ter perdido o sentido.
Não vamos aqui trazer à
baila a questão das provas compartilhadas com os seus demais familiares
consanguíneos, mesmo porque, infelizmente, tais familiares (existem exceções)
costumam se livrar dos parentes atacados pelo “Alzheimer”, confiando-os aos
cuidados de uma clínica ou, simplesmente, trancafiando-os num dos cômodos
isolados da casa, insensibilizando-se.
O objetivo, porém, destas nossas
considerações, que muitos amigos vêm nos solicitando, é dizer que o doente,
total ou parcialmente, desmemoriado, está entregue a si mesmo para um ajuste de
contas com o cristalizado personalismo de outras eras – às vezes, não tão
distante assim –, com o seu despotismo inconsciente, com o seu excessivo
moralismo...
Temos, neste Outro Lado da Vida, tido a oportunidade de
acompanhar a muitos que se retiram do corpo, pela desencarnação, que, sem que
sejam considerados insanos, se mostram completamente alheios a si mesmos,
esquecidos do que foram e do que são, à mercê de reencarnações à distância das
situações sócio-econômico-culturais, inclusive religiosas, em que se perderam do
Cristo!
Estes espíritos, por ação da Misericórdia Divina, mergulhados num
esquecimento, que não é o provocado pelo choque biológico da reencarnação, antes
que, em definitivo, entrem na lista dos desterrados, terão oportunidade de
recomeçar alhures, com a mente não mais obsessivamente fixada nas ideias
equivocadas que vêm ruminando a muitas existências, vivendo num círculo vicioso
difícil de ser rompido.
Portanto, a nosso ver, o “Alzheimer”, é uma
doença-auxiliar do espírito, que se, aparentemente, o desmorona
intelectualmente, o faz ressurgir dos escombros de si mesmo com uma nova
perspectiva existencial – bênção diante do qual alguns lustros de alienação do
espírito, mergulhado em semelhante processo de “reconstrução íntima”, nada
significam!
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 11 de junho de 2012.
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