Um pequeno agricultor saía
todas as manhãs para arar o solo, prepará-lo para a grande colheita. Certo dia,
a chuva veio e abençoou todo o seu trabalho. Logo, logo, as fruteiras começaram
a crescer e cada uma apresentava as suas maravilhas. Outras mais mostravam a
sua beleza e por todos eram admiradas. O trabalho incansável na terra, um dia,
será recompensado. O importante é fazer a sua parte que os céus, a natureza, se
incumbirão de fazer a sua.
Olhe para você, meu irmão, e
pergunte-se: o que estou fazendo para a minha terra espiritual? O que estou
produzindo hoje para colher no futuro? Que providências estou tomando para que
mais tarde os frutos venham em abundância?
Estas perguntas são
imprescindíveis para quem deseja ter uma vida tranquila e promissora. Inevitavelmente,
colhemos mais tarde o que plantamos hoje. É assim na natureza, é assim na nossa
vida cotidiana.
O que esperar do futuro se
não entregamos nada nos dias atuais?
Devemos esperar que algo nos
aconteça de grandioso por graça e obra do Espírito Santo?
Digo a todos, sem medo de
errar, obedecendo a máxima evangélica, que somente teremos a graça espiritual e
divina se fizermos corretamente a nossa parte.
Deus não nos dá nada de
graça, a não ser a nossa própria vida, o que já é demais. Ele nos dá, certamente,
todas as condições de plantio, mas somos nós que devemos arar. Somos nós que
devemos plantar. Somos nós que devemos cuidar. Um dia, a natureza, a força
natural das coisas, nos retribuirá graciosamente. É assim que acontece.
Vejo muita gente por aí
reclamando de Deus, falando besteira, querendo que Deus dê tudo na sua mão sem
trabalho algum. Ora, se mesmo Ele planta para colher porque nós devemos esperar
o contrário?
O ensinamento bíblico que diz
que devemos pedir para obter, é igualmente seguido pela nossa obrigação em
fazer por onde.
Pense também que é importante
saber o que se quer. Pode ser que desejemos algo que não nos seja interessante
e aí a Divina Providência vai colocar o pé e nada vai sair – e é para o nosso
bem.
É o trabalho que dignifica o
homem, assevera aquele ditado popular. É o trabalho que dá ao homem, portanto,
a possibilidade dele ser digno.
Penso, também, naqueles meus
irmãos, mundo afora, que deseja arar, plantar, cuidar e colher, mas as coisas
do jeito que estão tornam-se difíceis de concretizar este sonho e esta
necessidade. Oro por eles, como oro também para que nossos governantes sejam
mais conscientes de que não adianta nada pensar em finanças simplesmente e
esquecer que o bem maior da humanidade não é dinheiro, é gente.
Gente produtiva, gente
contente, gente feliz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário