Uma antiga tribo africana utiliza um método
bastante curioso para capturar os espertos macacos que vivem nos galhos mais
altos das árvores.
O sistema é o seguinte: Os
nativos pegam um recipiente de boca estreita, colocam uma banana dentro,
amarram-no ao tronco de uma árvore e afastam-se. Quando eles saem, um macaco
curioso desce, olha dentro da cabaça e vê a banana.
Enfia sua mão e apanha a fruta, mas como a
boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue tirar a banana; sua mão
sai e ele pode ir embora livremente, caso contrário continua preso na
armadilha.
Após algum tempo, os nativos
voltam e capturam sem dificuldade os macacos teimosos que se recusaram a largar
as bananas.
O final é trágico, pois eles são caçados
para serem comidos.
Você deve achar absurdo o grau de estupidez
destes macacos, afinal basta largar a banana e ficar livre do destino de ir
para a panela.
Fácil demais, não é?
O problema deve estar no valor exagerado
que o macaco atribui à sua conquista. A banana já está ali, na sua mão. Parece
ser uma insanidade largá-la e ir embora.
Achei esta história engraçada porque muitas
vezes fazemos exatamente como estes macacos. Ou você não conhece ninguém que
está insatisfeito com o emprego, mas permanece lá, mesmo sabendo que está
cultivando um infarto? Ou casais com relacionamentos completamente deteriorados
que insistem em ficar sofrendo? Ou pessoas infelizes por causa de decisões
antigas que continuam adiando um novo caminho que trará de volta a alegria de
viver?
Somos ou não como os macacos? A vida é
preciosa demais para trocarmos por uma banana que, apesar de estar em nossa
mão, pode levar-nos direto à panela.
O Livro da Bruxa - Roberto
Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário