Questão
469
Lutando,
disseste: «não posso mais».
E
ajudaste os que te roubam a fortaleza...
Batido,
clamaste: «reagirei».
E
amparaste os que te induzem à violência...
Esquecido,
gemeste: «estou sozinho».
E
ajudaste os que te bloqueiam a confiança...
Caluniado,
gritaste: «vingar-me-ei».
E
amparaste os que te guiam à crueldade...
Ferido,
bradaste: «quero justiça».
E
ajudaste os que te furtam a tolerância...
* * *
Por
isso mesmo, asseveras freqüentemente:
—
Morro de angústia.
—
Enjoei de viver.
—
A fadiga me vence.
—
Tudo perdido.
—
Nada mais a fazer.
Tentando
justificar-te, recorres à filosofia de ocasião e repetes rifões e chavões
antigos:
—
A dança obedece à música...
—
Faço como me ensinam...
—
Seja virtuoso quem puder ser...
—
Amanhã virá quem bom me fará...
—
Tarde demais...
—
Fiz tudo...
—
Depois eu faço...
— Lavei
as mãos...
* * *
Recorda,
porém, que toda dificuldade é teste renovador.
Todos
somos tentados na imperfeição...
Queixa
é fuga.
Impaciência
é perigo.
Censura
é auxilio ao perseguidor.
Revolta
é força que apressa o crime.
Ataque
é óleo no fogo.
Desforço
é golpe que apaga a luz.
Desespero
é chave ao ladrão.
Maltratado,
busca o bem.
Injuriado,
fala o bem.
Contrariado,
procura o bem.
Traído,
renova o bem.
Assaltado,
conserva o bem.
A
única fórmula clara e segura de vencer, no teste contra as influências
inferiores, será sempre, o que for, com quem for e seja onde for, esquecer o
mal e fazer o bem.
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