Nos primeiros parágrafos de
sua preleção, o Ministro Flácus enfoca o tema da evolução da mônada, a partir
do reino mineral:
“... a matéria mais densa não
é senão o conjunto das vidas inferiores incontáveis, em processo de
aprimoramento, crescimento e libertação”.
Adiante:
“Cada espécie de seres, do cristal até o
homem, e do homem até o anjo, abrange inumeráveis famílias de criaturas,
operando em determinada frequência do Universo. E o amor divino alcança-nos, a
todos, à maneira do Sol que abraça os sábios e os vermes”.
*
Espantosa a afirmação dos
Espíritos Superiores a Kardec, na pergunta 597-a, de “O Livro dos Espíritos”:
“(...) Há, entre a alma dos animais e a do homem, tanta distância, quanto entre
a alma do homem e Deus”.
*
Quão longos são os caminhos
da evolução!...
E o homem, lidando com a
razão há quarenta mil anos, ainda revela em suas atitudes traços de
animalidade. Não se pode dizer que o homem já tenha tomado completa posse de sua
humanidade.
*
Mais adiante, Flácus aborda a
questão da interdependência que vige entre todos os seres da Criação –
interdependência não apenas física, mas também psicológica. Daí não nos ser
atitude lícita e inteligente menosprezarmos que se movimentam na retaguarda
evolutiva, pelos quais, sem dúvida, necessitamos nos sentir responsáveis –
assim como Jesus Cristo sentiu-se e sente-se por nós outros.
O que seria da Humanidade
Terrestre se o Cristo não tivesse vindo a até nós?! Com certeza, ainda
desconheceríamos o que seja Amor – com A maiúsculo!
*
Flácus, em sua palestra,
estava justificando o trabalho que os espíritos mais esclarecidos necessitam
desenvolver em nome da solidariedade universal – preparando os espíritos que
ali estavam presentes para as tarefas sacrificiais que os mais lúcidos devem
abraçar em favor da libertação dos que se demoram nas faixas da ignorância.
*
Vejamos a sua consideração:
“Seres humanos, situados
noutra faixa vibratória, apoiam-se na mente encarnada, através de falanges
incontáveis, tão semiconscientes na responsabilidade e tão incompletas na
virtude, quanto os próprios homens”.
Com tais palavras, ele nos
induz a pensar que, até certo ponto, o chamado vampirismo é natural. Assim como
o corpo humano é parasitado por milhares de vidas inferiores, em evolução, a
mente humana também. Todavia, a questão não é a de “carregarmos” conosco mentes
desencarnadas, necessitadas de esclarecimento – a questão é nos deixarmos
possuir por elas, e, em vez de fazer com que cresçam consentir que elas nos
façam estagnar em nossa caminhada.
Mediunidade generalizada!...
Notemos a importância da
Doutrina Espírita que, em nos conscientizando de semelhante situação, nos
prepara para melhor a facearmos.
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade
na Internet
Uberaba – MG, 11 de junho de
2018.
Nenhum comentário:
Postar um comentário