Esquece todo mal e a ofensa
recebida,
Silenciando ao peito a mágoa
que acalentes,
Sob o peso da cruz, jamais te
desalentes,
Seguindo nesta estrada,
embora a alma ferida...
Prossegue, haja o que houver,
em tua nobre lida,
Procurando olvidar a voz dos
descontentes,
A clamar entre prantos e
ranger de dentes
Contra a fé que te ampara e
te enobrece a vida...
Não deixes o sendal que o
nosso Amado Mestre
Traçou para os teus pés na
romagem terrestre,
Da manjedoura humilde ao
Calvário bendito...
Luta, mas serve... Sofre e
chora, mas avança,
Deixando-te guiar pela luz da
esperança
Das veredas da Terra às
Mansões do Infinito!...
Eurícledes Formiga
(Página recebida pelo médium
Carlos A. Baccelli, em reunião da Casa Espírita “Bittencourt Sampaio”, na noite
de 20 de maio de 1988, em Uberaba – MG)
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