298 – Considerando que as
religiões incovam o Evangelho de Mateus para justificar a necessidade do
batismo em suas características cerimoniais, como deverá proceder ao
espiritista em face desse assunto?
-Os espiritistas sinceros, na sagrada
missão de paternidade, devem compreender que o batismo, aludido no Evangelho, é
o da invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto
santificado da família.
Longe de quaisquer cerimônias de
natureza religiosa, que possam significar uma continuação dos fetichismos da
Igreja Romana, que se aproveitou do símbolo evangélico para a chamada venda dos
sacramentos, o espiritista deve entender o batismo como o apelo do seu coração
ao Pai de Misericórdia, para que os seus esforços sejam santificados no
trabalho de conduzir as almas a elas confiadas no instituto familiares,
compreendendo, além do mais, que esse ato de amor e de compromisso divino deve
ser continuado por toda a vida, na renúncia e no sacrifício, em favor da
perfeita cristianização dos filhos, no apostolado do trabalho e da dedicação.
299 – Qual o procedimento a
ser adotado pelos espiritistas na consagração do casamento, sem ferir as
convenções sociais, reflexas dos cultos religiosos?
-Os cultos religiosos, em sua feição
dogmática, são igualmente transitórios, como todas as fórmulas do
convencionalismo humano.
Que o espiritista sincero e cristão,
assumido os seus compromissos conjugais perante as leis dos homens, busque
honrar a sua promessa e a sua decisão, santificando o casamento com o rigoroso
desempenho de todos os seus deveres evangélicos, ante os preceitos terrestres e
ante a imutável lei divina que vibra em sua consciência cristianizada.
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