No livro “Os Mensageiros”, o
segundo da série de André Luiz, o talentoso autor espiritual narra a sua
visita, na companhia de Aniceto, a um Posto de Socorro, situado nas
proximidades da Crosta. As observações feitas por ele são interessantíssimas –
todas elas –, mas, de nossa parte, gostaríamos de destacar, no capítulo 20:
“Impressionavam-me, sobretudo, as fortificações. Via a torre de mensagem,
consagrada, por certo, ao serviço de resistência; o baluarte agudo, elevando-se
acima dos fossos que deixavam transbordar a água corrente; a torre de vigia,
esbelta e alterosa. Observei o caminho da ronda, a cisterna, as seteiras e, em
seguida, as paliçadas e barbacãs, refletindo na complexidade de todo aquele
aparelhamento defensivo. E as armas? Identificava-lhes a presença na maquinaria
instalada ao longo dos muros, copiando os pequenos canhões conhecidos na Terra.
Entretanto, vi com emoção, no cume da torre de vigia, a enorme bandeira de paz,
muito alva, tremulando ao vento como largo penacho de neve...”
Em seguida, leitor amigo,
pedimos licença para pergunta a você como interpreta, no mesmo capítulo 20, a
essência do diálogo que se segue entre André Luiz e Alfredo:
“- Mas... e as armas? –
perguntei – acaso são utilizadas?
- Como não? – disse Alfredo,
pressuroso – não temos balas de aço, mas temos projetis elétricos.
Naturalmente, a ninguém atacaremos. Nossa tarefa é de socorro e não de
extermínio.
- No entanto – aduzi, sob
forte impressão –, qual o efeito desses projetis?
- Assustam terrivelmente –
respondeu ele, sorrindo – e, sobretudo, demonstram as possibilidades de uma
defesa que ultrapassa a ofensiva.
- Mas apenas assustam? –
tornei a interrogar.
Alfredo sorriu mais
significativamente e acrescentou:
- Poderiam causar a impressão
da morte.
- Que diz! – exclamei com
insofreável espanto.
O administrador meditou
alguns instantes, e, ponderando, talvez, a gravidade dos esclarecimentos,
obtemperou:
- Meu amigo! meu amigo! se já
não estamos na carne, busquemos desencarnar também os nossos pensamentos. As
criaturas que se agarram, aqui, às impressões físicas, estão sempre criando
densidade para os seus veículos de manifestação, da mesma forma que os
espíritos dedicados à região superior estão sempre purificando e elevando esses
mesmos veículos. Nosso projetis, portanto, expulsam os inimigos do bem através
de vibrações do medo, mas poderiam causar a ilusão da morte, atuando sobre o
corpo denso dos nossos semelhantes menos adiantados no caminho da vida. A morte
física, na Terra, não é igualmente pura impressão? Ninguém desaparece. O
fenômeno é apenas de invisibilidade ou, por vezes, de ausência. Quanto á
responsabilidade dos que matam, isso é outra coisa.”
Estimaríamos, assim, ouvir as
impressões de nossos internautas a respeito das anotações acima, efetuadas por
André Luiz, através da lavra mediúnica de Chico Xavier.
Nas próximas semanas,
estaremos apresentando uma série de textos semelhantes, sob a mesma indagação:
COMO VOCÊ INTERPRETA?!
Um abraço fraterno e boa
reflexão a todos.
INÁCIO FERREIRA – Blog
Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 13 de fevereiro
de 2017.
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