Juventude linda e ardente,
Mocidade querida que eu exorto,
Meu coração de carne, esse está morto,
Mas minhalma que é eterna está presente.
Zelai pelo plantio, ó juventude,
Das flores perfumadas da virtude,
Porque depois dos sonhos terminados
Em nossos ermos e últimos caminhos,
Ai! Como nos ferem os espinhos
Das belas rosas rubras dos pecados!
CARMEN CINIRA: nasceu
no Rio de Janeiro, em 1902, e faleceu em 30 de agosto de 1933. Sua
espontaneidade poética era tão grande que ela própria acreditava serem os seus
versos de origem mediúnica. Glorificou o Amor, a Renúncia, o Sacrifício e a
Humildade, em obras como: Crisálida, Grinalda de Violetas, Sensibilidade.
Livro: Parnaso de Além-Túmulo - Francisco C Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário