"Não andeis, pois, inquietos." -
Jesus. (MATEUS, 6:31.)
Jesus não recomenda a indiferença ou a
irresponsabilidade.
O Mestre, que preconizou a oração e a
vigilância, não aconselharia a despreocupação do discípulo ante o acervo do
serviço a fazer.
Pede apenas combate ao pessimismo crônico.
Claro que nos achamos a pleno trabalho, na
lavoura do Senhor, dentro da ordem natural que nos rege a própria ascensão.
Ainda nos defrontaremos, inúmeras vezes,
com pântanos e desertos, espinheiros e animais daninhos.
Urge, porém, renovar atitudes mentais na
obra a que fomos chamados, aprendendo a confiar no Divino Poder que nos dirige.
Em todos os lugares, há derrotistas
intransigentes.
Sentem-se nas trevas, ainda mesmo quando o
Sol fulgura no zênite.
Enxergam baixeza nas criaturas mais dignas.
Marcham atormentados por desconfianças
atrozes. E, por suspeitarem de todos, acabam inabilitados para a colaboração
produtiva em qualquer serviço nobre.
Aflitos e angustiados, desorientam-se a
propósito de mínimos obstáculos, inquietam-se, com respeito a frivolidades de
toda sorte e, se pudessem, pintariam o firmamento à cor negra para que a mente
do próximo lhes partilhe a sombra interior.
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo
de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A
confiança dEle abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu
devotamento nos envolve há milênios...
Em razão disso, como adotar a aflição e o
desespero, se estamos apenas começando a ser úteis?
Livro: Vinha de Luz –
Francisco C Xavier - Emmanuel
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