Deus meu! Onde está a raiz de
tudo isso que o Brasil vive?
A avalanche de notícias que
dão conta do apodrecimento moral da política e dos políticos nos faz ruborar a
face de vergonha diante de outros povos mais desenvolvidos.
De um lado, vemos uma classe
política que se mantém no poder cada vez mais fazendo as mesmas coisas, ou
seja, utilizando mecanismos de trocas imorais para se preservar onde está. De
outro, o povo que agora reclama moralidade, vai às ruas, fala sobre seus
direitos nas mídias sociais, mas sequer é ouvido pela classe dirigente e
representada. É como se não houvesse nenhuma ligação entre ambas, quando uma é
essencialmente derivada da outra.
Neste intermédio, vemos
políticos astutos conseguindo se livrar das suas falcatruas, mas, graças a Deus
e a Justiça brasileira, há outros que começam a pagar as contas pelas
subtrações que fizeram ao erário público. Isto é novo na história de nosso
País.
Neste caso em específico que
se denominou de “Operação Lava (à) Jato” tem-se uma verdadeira lição de
moralidade pública patrocinada por um conjunto de profissionais que dão todo o
seu empenho numa causa que é secular, a da usurpação do que é público pelo
privado. Esta Operação, a que os brasileiros veneram como uma espécie de
lavagem da própria alma, representa um alento do que se pode construir no
Brasil quando o livrarmos dos salteadores disfarçados de homens públicos e
tivermos entronado no poder uma nova geração de políticos honestos e
comprometidos, de verdade, com o bem público.
Neste interim, teremos que
conviver com idas e vindas, críticas e sabotagens, especulações e demoras.
Nesta última semana, vimos a partida para o mundo espiritual do insigne jurista
Teori Zavascki. Ele cumpria o seu desiderato com carinho e afinco, mas era
chegado o seu momento de retorno e eis que a sociedade brasileira se sente como
órfã, mas que garantimos ser por pouco tempo, pois a Justiça já entendeu o seu
significado histórico nesta quadra da vida brasileira e haverá de dar respostas
rápidas e producentes diante dos desafios que se impõem.
O retorno de Zavascki
representa tão-somente uma oportunidade de se refletir sobre a continuidade de
um processo sem que haja a diminuição da justiça, representando que ela está
acima dos homens, pois que é valor puro em si mesma, independentemente de quem
a representa temporariamente.
A isto tudo, vemos como um
processo natural de depuração das coisas morais e tudo, em breve, se assentará
no seu lugar e todos haveremos de participar de uma nova ordem de coisas que
faço questão de rememorar constantemente nestas linhas.
Diante do aparente acaso, há
todo um planejamento em voga e somos, mesmo sem percebermos, atores desta
grande peça de renovação social.
Aos meus compatriotas da
carne, venho novamente alerta-vos que tudo está sob controle porque obedece às
ordens expressas superiores que nos garante que o barco da vida possui um
timoneiro maior e que na nossa abençoada Terra tem como seu prior capitão a
figura exímia de Jesus de Nazaré.
Na fé de dias melhores.
Joaquim Nabuco – Blog
Reflexões de um Imortal
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