Naturalmente, as perguntas que
nos são encaminhadas por nossos amigos da Terra versam sobre os mais diferentes
assuntos – algumas são pertinentes a assuntos de natureza doutrinária, outras
são de ordem pessoal.
Tanto quanto possível,
tenho me abstido de entrar em assuntos de natureza pessoal, mesmo porque não
disponho de tempo para individualizar orientações, tomando decisões por
terceiros – decisões, evidentemente, pertinentes ao livre arbítrio de cada um.
Contudo, tempos atrás – não
faz muito –, um querido amigo, ao nos escrever em sigilo, expôs a questão que
tento resumir abaixo.
-
Dr. Inácio – consultou-nos ele –, fiquei sabendo
que, em determinado país da Europa, uma confreira escreveu uma obra acusando-me
de ser homossexual... O que o senhor, com a sua experiência e bom senso, teria
a me dizer? Fico quieto, calado, ou tomo alguma atitude de ordem jurídica?!...
E aqui, através destas
minhas palavras, pedindo licença a vocês, tomo a liberdade de dizer a ele sem
hesitar um só instante: - Processe-a!...
Processe-a,
exigindo dela uma reparação, não de ordem financeira, que você não precisa de
dinheiro... Exija, por exemplo, que o livro dela seja recolhido das bancas e
que, de próprio punho, por pedido de desculpas, ela faça uma declaração,
publicando-a nos principais jornais do referido país, e ainda solicite, como
indenização, que ela lhe pague dez viagens ao Exterior...
Vá conhecer a Europa toda
por conta dela!
Processe-a,
meu caro, porque a verdade é que muitos espíritas, em suas críticas a esse ou
aquele, estão passando das medidas... E se alguém vier lhe falar em caridade,
não ouça – porque fazer justiça, quando a justiça se faz necessária, também é
caridade! Às vezes, mandar alguém para detrás das grades, para que esse mesmo
alguém não continue em sua vida de crimes, é caridade das maiores!...
Em nome da caridade, por
exemplo, pode-se ignorar o que a quadrilha do “Petrolão” tem feito ao Brasil?!
Certa vez, ouvi de Chico
Xavier o seguinte. Uma senhora se aproximou dele e falou: - Chico, Jesus
recomenda que a gente, ao apanhar numa face, ofereça também a outra... Mas, e
quando já apanhamos nas duas faces, como é fica?!...”
À época, o Chico nos disse
que a pergunta desse senhora foi uma pergunta que ficou no ar, ou seja: ele não
pode respondê-la! Ela já havia apanhado numa face, oferecido a outra e apanhado
também...
Então, os espíritas, que
vivem criticando os outros pela Internet, e quejandos, precisam saber que não
podem, e não devem extrapolar, pois, caso contrário, serão processados!
Eu, por exemplo, já
orientei este médium aqui, que tem apanhado igual à bengala de cego... Enquanto
não lhe ferirem a moral – a dele ou a da família dele – vai aguentando, porque,
dos ignorantes, alguma coisa a gente tem que aguentar mesmo – mas se,
porventura, lhe ferirem a moral, acione a justiça, e não recue.
Isto é indispensável!
Discriminação racial, social, sexual, etc., tem que ser resolvida na justiça
dos homens – é para isto que os tribunais existem, e os advogados também!...
Portanto, eu lhe digo
novamente: processe-a, sem demora! Não importa a sua condição de mulher
e nem a idade dela! Ela é louca?! Exija uma atestado do psiquiatra dela e o
faça publicar?! Ela está obsidiada?! Processe a ela e a legião que a
acompanha! O obsessor, quando não é um coitado a pedir hospitalização, é um
marginal que também merece cadeia!...
Se o Evangelho não tem sido
o bastante para que os espíritas aprendam a ter respeito uns pelos outros,
recorramos ao Código Penal!
E tenho dito.
Escrevi e assino embaixo
para que os hipócritas possam ler.
Obs:
Desculpe-me eu não ter como reconhecer a firma e autenticá-la em Cartório!...
INÁCIO
FERREIRA
Uberaba – MG, 6 de abril de
2015.
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