Bem, vamos lá. O que eu entendo por
obsessão “natural” e obsessão “antinatural”?!
Vou tentar resumir.
Obsessão
“natural” é aquela que determinadas mentes, encarnadas ou desencarnadas, ainda
um tanto quanto primárias, se vinculam ao nosso psiquismo, não com o intuito ou
propósito declarado de nos vampirizar.
Não chega a ser, propriamente, uma
patologia.
O homem encarnado não carrega em seu corpo milhares de vidas
microscópicas que com ele devem evoluir?! A flora e fauna não são parasitadas
por seres que delas se nutrem?!
A questão é que certas mentes, um pouco mais
evolvidas, devem se responsabilizar por outras, que, então, passam a girar à sua
órbita, “alimentando-se” de seus conhecimentos, de sua força espiritual, enfim,
de tudo quanto elas ainda não sabem produzir e não sejam capazes de obter à
custa de esforço próprio.
Os planetas do Sistema não se equilibram ao
derredor de uma estrela única, que é o Sol?! E mesmo o Sol, por sua vez, com o
seu cortejo de mundos, não se deixa arrastar por outro que, em brilho e
grandeza, lhe é superior?!
E a chamada obsessão “antinatural”, o que
seria?!
Ela é motivada pelo ódio, pela inveja, pela mágoa, pelo desejo de
vingança...
Esta, sim, é patogênica, e tem uma tendência de se agravar,
inclusive levando à possessão e/ou loucura, decretando a morte.
Não há, sobre
a Terra, e mesmo no Mais Além, quem não padeça de alguma das muitas espécies de
manifestação da obsessão “natural”! Sim, porquanto, mentalmente, com maior ou
menor poder de atuação, todos nos responsabilizamos pela condução de determinado
grupo de espíritos...
A Humanidade, por exemplo, não vive em estreita
simbiose com a Mente do Cristo – a Luz do Mundo! – como a Lhe sugar as energias,
das quais, psiquicamente, se alimenta, ou deve aprender a se alimentar?!
O
líder encarnado de uma família na Terra, muitas vezes, não toma sobre os seus
ombros o fardo de problemas que diz respeito a cada integrante da parentela e do
grupo como um todo?!
Não nos queixemos, pois, daqueles espíritos mais débeis
que, para caminhar, necessitam de nosso auxílio como escora, pois, de certa
maneira, todos nós vivemos no exercício da obsessão “natural” sobre
alguém.
Não há, pois, quem não seja o obsessor espontâneo de alguém, nem
quem, neste exato momento, não esteja sendo vítima de um processo de obsessão
“natural”.
Antes que se cronifique, a influencia que deve ser detectada e
combatida, é a obsessão “antinatural”, que sempre, ou quase sempre, objetiva a
destruição da vítima pelo algoz.
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 20 de
outubro de 2014.
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