Consolador - Sociloogia 2
57 –Poderão os homens resolver sem atritos as chamadas questões
proletárias?
-Sim, quando se decidirem a aceitar e aplicar os princípios
sagrados do Evangelho. Os regulamentos apaixonados, as greves, os decretos
unilaterais, as ideologias revolucionárias, são cataplasmas inexpressivas,
complicando a chaga da coletividade.
O socialismo é uma bela expressão de
cultura humana, enquanto não resvala para os pólos do extremismo.
Todos os
absurdos das teorias sociais decorrem da ignorância dos homens relativamente à
necessidade de sua cristianização. Conhecemos daqui os maus dirigentes e os maus
dirigidos, não como homens ricos e pobres, mas como avarentos e a revoltados.
Nessas dias Expressões, as criaturas operam o desequilíbrio de todos os
mecanismos do trabalho natural.
A verdade é que todos os homens são
proletários da evolução e nenhum esforço de boa realização na Terra é indigno do
espírito encarnado.
Cada máquina exige uma direção especial, e o mecanismo do
mundo requer o infinito de aptidões e de conhecimentos.
Sem a harmonia de
cada peça na posição em que se encontra, toda produção é contraproducente e toda
boa tarefa impossível.
Todos os homens são ricos pelas bênçãos de Deus e cada
qual deve aproveitar, com êxito, os “talentos” recebidos, porquanto, sem exceção
de um só, prestarão um dia, ale-túmulo, contas de seus esforços.
Que os
trabalhadores da direção saibam amar, e que os da realização nunca odeiem. Essa
é a verdade pela qual compreendemos que todos os problemas do trabalho, na
Terra, representam uma equação de Evangelho.
58 –Reconhecendo-se o Estado
como aparelhamento de leis convencionais, é justificável a sua existência, bem
como a das classes armadas, que sustentam no mundo?
-Na situação (ou
condição) atual do mundo e considerando a heterogeneidade dos caracteres e das
expressões evolutivas das criaturas, examinadas isoladamente, justifica-se a
necessidade dos aparelhos estatais nas convenções políticas, bem como das
classes armadas que os mantém no orbe, como institutos de ordem para a execução
das provas individuais, nas contingências humanas, até que o homem perceba o
sentido de concórdia e fraternidade dentro das leis do Criador; prescindindo
então da obrigatoriedade de certas determinações das leis humanas,
convencionais e transitórias.
Livro: “O Consolador” – Espírito: Emmanuel – Médium: Francisco Cândido
Xavier
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