“HOSPITAL DOS MÉDIUNS”, OU
“ESPERANÇA”?!...
(Perguntas ao Dr. Inácio)
- Dr. Inácio, a fim de
desfazer dúvidas em torno de sua já extensa obra mediúnica, o senhor nos
permitiria lhe endereçar algumas poucas perguntas?
- Não só as permito, como
as desejo.
- O Hospital em que trabalha no Mundo Espiritual e que, aliás, foi
fundado pelo senhor, tem o nome de Hospital “Esperança”?
- Não. Ele se
denomina simplesmente “Hospital dos Médiuns”! Este Hospital “Esperança” deve ser
outro, que não aquele no qual as atividades do Sanatório Espírita, de Uberaba,
se desdobram.
- O senhor conhece o denominado Hospital “Esperança”?...
-
Sinceramente, não. Sei que os doentes que se internam em qualquer hospital
alimentam a esperança de se recuperarem de suas mazelas físicas e
psíquicas...
- Então, o “Hospital dos Médiuns” e o Hospital
“Esperança”?...
- Repito: se o chamado Hospital “Esperança” existe, sequer
sei onde ele se localiza...
- As obras mediúnicas que têm surgido, através de
outros médiuns, que grafam o nome do senhor com g, ou seja, Ignácio?...
-
Trata-se, talvez, de uma questão de “filtragem mediúnica”... Quando encarnado,
eu nunca assinei uma obra literária de minha lavra com o nome de Ignácio...
Algumas delas, inclusive, eu cheguei a assinar simplesmente I. Ferreira... Certa
vez, um amigo até gracejou comigo, carregando na interjeição: Ih!
Ferreira!...
- O senhor acredita que a questão do nome Hospital “Esperança”
também possa se relacionar com “filtragem mediúnica”?...
- Talvez – em alguns
médiuns, talvez! Em outros, é pura maledicência mesmo!...
- Maledicência?!
Como assim?!...
- Plágio, meu caro, plágio! Desejo de conturbar a nossa
humilde tarefa...
- Mas, como escreveu Kardec, o problema não poderia estar
relacionado à “universalidade do ensino dos espíritos”?!...
- Você já ouviu
de algum desses médiuns tal explicação?! Eu não ouvi de nenhum... Aliás, um
deles, muito ladino, apresentou a coisa como sendo uma bombástica “revelação” –
fez um estardalhaço tremendo! Isto não tem outro nome que não seja: surrupiar
ideia!...
- Existem confrades, Doutor, que não concordam com as suas críticas
sistemáticas...
- Dizer a verdade, porventura, é criticar?! Eu não estou
criticando – eu estou denunciando! É diferente... E continuarei a fazê-lo até
quando bem entender!...
- O senhor, por vezes, não é muito duro?...
- Com
quem não precisa de dureza, eu sou uma pomba; mas, com quem precisa eu sou uma
serpente...
- Mas, um espírito superior?...
- Quem lhe disse que eu sou um
espírito superior?! Por tal motivo é que eu me dou bem com o médium pelo qual
costumo escrever, que é tão carregado de mazelas quanto eu... A única diferença
entre nós dois é o cheiro da nicotina – ele nunca fumou!...
- Alguns são de
opinião que, em seus livros, o senhor se vale de palavras chulas...
- Prefiro
as palavras chulas às intenções chulas! Eu não sou um “sepulcro caiado” – sou um
“sepulcro aberto”! Ou, como diz um amigo meu: - Dr. Inácio, o senhor,
literalmente, é o sepulcro aberto!... Para os que não entenderem, o que ele quis
dizer é que eu sou o túmulo que se escancara para o mundo... Tapem as narinas,
porque o cheiro da Verdade, realmente, é desagradável!...
- Então, com o
senhor, é ame-o ou deixe-o?...
- É por aí...
- Não faz questão de ser
amado?...
- Não! Faço questão de amar! Eu gostar de alguém é problema meu;
alguém não gostar de mim, é problema dele!...
INÁCIO FERREIRA
Uberaba
– MG, 24 de março de 2014.
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