SEXO NOS ESPÍRITOS
Desde o mais elevado até o
mais humilde, todos vós possuís, no fundo do coração, a centelha desse fogo
sagrado.
É um fato que tendes podido constatar muitas vezes: o homem mais
abjeto, o mais vil, o mais criminoso, tem por um ser ou um objeto qualquer uma
afeição viva e ardente, à prova de todas as vicissitudes, atingindo
frequentemente alturas sublimes.
Para praticar a lei do amor, como Deus a
quer, é necessário que chegueis a amar, pouco a pouco, e indistintamente, a
todos os vossos irmãos. A tarefa é longa e difícil, mas será realizada.
"o amor cobre uma multidão de pecados"; como podemos entender essa
colocação?
O amor é força inexaurível e renova-se sem cessar e enriquece
aquele que dá e aquele que recebe. Como ainda somos espíritos imperfeitos,
estamos constantemente nos equivocando quanto as nossas atitudes, e necessitando
repará-las. De que forma? Através do arrependimento sincero e do desejo
igualmente sincero em não incorrer mais nos mesmos equívocos. Quando disse Jesus
que "o amor cobre a multidão de pecados", quis dizer que nos determos no remorso
e na culpa já que estes são sentimentos que nos paralisam e nos impedem de
crescer. Por exemplo: A mulher que já fez dez abortos. Ela continua sendo amada
por Deus da mesma forma como se não tivesse praticado. No entanto para se sentir
em paz consigo mesma, com sua consciência (que decerto a cobrará) buscará
recursos na prática do amor aos seus semelhantes.
SEXO NOS
ESPÍRITOS
Pergunta n.º 200 de O Livro dos Espíritos – Os Espíritos têm
sexo?
– Não como o entendeis, porque os sexos dependem da constituição
orgânica. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na afinidade de
sentimentos.
Deduz-se daí, e com a contribuição do Espírito André Luiz,
que a sede real do sexo não se acha no veículo físico, mas na estrutura mais
complexa da entidade espiritual.
No âmbito da Doutrina Espírita, a maioria da
população terrestre trás consigo dramas e problemas não resolvidos de outras
encarnações, de modo que todos nós, indistintamente, devemos ter muito cuidado
em nossa análise e comentários sobre o assunto.
Nesse sentido, o
homossexualismo, o celibato, a transexualidade devem ser vistos com moderação e
respeito.
AMOR
O sexo, muitas vezes, é tomado como sinônimo de
amor.
O amor é muito mais amplo, pois representa a totalidade dos sentimentos
e desejos que estruturam as nossas ações para a produção do bem.
É como
aquele sol ardente que fecunda e reúne em um único foco todas as aspirações
humanas e sobre humanas.
O amor não reclama, não exige, não se
apodera.
Quem verdadeiramente ama está sempre pronto a doar-se, a renunciar
aos seus desejos e até à sua própria personalidade se as circunstâncias assim o
exigirem.
CRIAÇÃO
O instinto sexual liga-se à co-criação. Há a
co-criação em plano maior e co-criação em plano menor. Em plano maior,
observa-se o trabalho dos Espíritos superiores a produzirem novos mundos; em
plano menor, é a proliferação da espécie humana.
A co-criação é um
direcionamento das forças sexuais da alma para um determinado fim.
Quanto
mais animalizado for o Espírito, mais tenderá para os gozos sensíveis. Conforme
for depurando o instinto sexual, mais tenderá para a sua integração com a
Humanidade.
Nesse "status quo" o amor assume dimensões mais elevadas tanto
para os que se verticalizam na virtude como para os que se horizontalizam na
inteligência.
Objetivo maior é a sublimação do instinto sexual.
7.
CONCLUSÃO
Sublimemos o instinto sexual, dilatando o amor ao infinito.
Mantendo-nos firmes neste propósito, verticalizaremos substancialmente as
virtudes de nossa alma.
8. FONTE DE CONSULTA
XAVIER, F. C. e VIEIRA,
W. Evolução em Dois Mundos, pelo Espírito André Luiz
KARDEC, A. O Livro dos
Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995.
CURTI, R. Espiritismo e Reforma
Íntima. 3. ed., São Paulo, FEESP, 1981
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