DECÁLOGO ESPÍRITA
1º - Trabalho e
Silêncio.
Através do trabalho aliado ao silêncio não há dificuldade alguma
que não possa ser superada, sem que se tenha, para tanto, necessidade de
recorrer a outro expediente.
2º - Trabalho e Alegria.
O trabalho com
alegria é o argumento mais eloquente com que, à frente de seus opositores, sem
pronunciar palavra, o homem consegue defender as suas convicções mais
íntimas.
3 º - Trabalho e Perdão.
Quem se dispõe a trabalhar, perdoando
toda e qualquer incompreensão de que se faça alvo, não consente que a crítica,
por mais contundente, lhe paralise as mãos no melhor a fazer.
4º - Trabalho e
Prece.
Aquele que trabalha no clima da prece, de imediato, experimenta os
benefícios da tarefa que realiza, dispensando outra aprovação que não seja a de
sua própria consciência.
5º - Trabalho e Disciplina.
O trabalho com
disciplina é garantia de absoluta superação dos obstáculos a serem vencidos,
que, por maiores se façam, não resistem à ação de perseverança.
6º - Trabalho
e Renúncia.
O trabalho de quem serve com base na renúncia a caprichos de
ordem pessoal e a interesses subalternos, mesmo que constantemente instado a
isto, não sente necessidade de dar satisfações a quem seja.
7º - Trabalho e
Boa Vontade.
A Boa Vontade é o principal requisito de quem trabalha com a
intenção de promover o bem dos semelhantes, sem que, inclusive do ponto de vista
moral, venha a se sentir completamente apto para o que pretende realizar.
8º
- Trabalho e Honestidade.
Sem honestidade, nenhum trabalho de natureza
espiritual consegue prosperar, porque, em hipótese alguma, contará com o aval
dos Planos Superiores que lhe garantem o êxito.
9º - Trabalho e
Caridade.
De todos os trabalhos, o trabalho na caridade é aquele de que o
homem mais necessita e que, em sua transformação íntima, ninguém poderá
substituí-lo no suor que deve derramar.
10º - Trabalho e
Trabalho.
Trabalhar e trabalhar, incansavelmente, sem se consentir o menor
tempo ocioso, é o único recurso de vigilância com que o homem há de se sobrepor
a influência das trevas e acender, dentro de si, a réstea de luz que se fará
bendito clarão em seu caminho.
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 13 de
agosto de 2012.
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