29.1.25

A Reencarnação

E o Sentido da Vida
 
A Reencarnação, sem dúvida, é a única alternativa racional para que o homem encontre o transcendente sentido da Vida.
Sem ela, vinculada à Lei de Causa e Efeito, e, por consequência, à evolução do ser, mais cedo ou tarde, o homem render-se-á completamente ao materialismo.
E, então, desnecessário dizer o que esperaria a Humanidade no futuro.
Hoje, felizmente, ainda paira nos espíritos encarnados a dúvida concernente ao seu destino após o desenlace do corpo físico.
Não fosse pelo controle que as religiões em geral, arcaicas como são, exercem sobre os homens, eles se chafurdariam no lodaçal da descrença generalizada, mandando às favas os princípios éticos que sempre sustentaram a civilização de pé.
Todavia, amanhã ou depois, se a Ciência não caminhar para comprovar a imortalidade dos homens, ou das pessoas – porque espírito é gente! –, as religiões não mais terão forças para conter o desastre moral coletivo que há de tomar conta da vida na Terra.
Graças, porém, à Misericórdia do Criador, espíritos comprometidos com a Verdade estão enveredando pelo caminho da Ciência e dedicando-se, com todas as dificuldades, às pesquisas que apontarão a Palingenesia como sendo o alicerce da Divina Justiça.
Do Mais Alto, providências vêm sendo tomadas para que, nos próximos lustros, a Terra receba espíritos que, corporificando-se em todas as partes do mundo, convirjam para os estudos concernentes à Reencarnação.
Por agora, sabemos que a oposição à constatação científica da Pluralidade das Existências parte das próprias crenças espiritualistas conservadoras, que teriam que modificar-se profundamente em seus fundamentos teológicos, o que, em outras palavras, significaria deixar de existirem, admitindo os seus seculares equívocos.
A Humanidade, em geral, carece de maior amadurecimento – sofrimento? – para aceitar e começar a pautar-se pela verdade reencarnacionista.
Como não existe violência nas Leis Divinas, tudo há de acontecer de maneira gradativa – notemos que a Teoria da Evolução das Espécies, de Darwin e Lamarck, proclamada em 1859, até hoje encontra resistência, inclusive, em certos meios acadêmicos, que se prendem ao Criacionismo.
Não é, pois, de se admirar que o Espiritismo, desde 1857, data da publicação de “O Livro dos Espíritos”, dois anos antes de Charles Darwin, venha padecendo perseguições de todos os naipes por parte do dogmatismo, que, segundo André Luiz, através de Chico Xavier, “é o cadáver da revelação”.
Louvores, no entanto, a Allan Kardec, ou seja, à Doutrina Espírita, que, corajosamente, vem sustentando, principalmente no Mundo Ocidental, a realidade da Reencarnação e do Evangelho do Cristo, que ela restaura e revive em sua primitiva pureza.
 
Inácio Ferreira – Blog Mediunidade na Internet 
Uberaba – MG, 26 de janeiro de 2025.

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