Meu amigo:
A maneira dos velhos peregrinos que
jornadeiam sem repouso, busco-te os ouvidos pelas portas do coração.
Senta-te aqui por um momento.
Somos poucos junto à árvore seivosa da
amizade perfeita.
Muitos passaram traçando-te o caminho...
Visitaram-te muitos outros, compelindo-te
a dobrar os joelhos perante o Céu...
Não te imponho um figurino para atitudes
exteriores.
Ofereço-te o lume da experiência.
Não te aponto normas para a contemplação
das estrelas.
Rogo veja no firmamento a presença divina
da Divina Bondade.
Trago-te apenas as histórias simples e
humildes, que ouvi de outros viajares.
Recebe-as, elas são nossas.
Guardam o sorriso dos que ensinam no
templo do amor e as lágrimas dos que aprendem na escola do sofrimento.
Assemelham-se a flores pobres entretecidas
de júbilo e pranto, dor e benção, que deponho em tua alma para a viagem do
mundo.
Acolhe-as com tolerância e benevolência!
Dir-te-ão todas elas que, além da morte, floresce a vida, tanto quanto da noite
ressurge o esplendor solar, e que se há flagelação e desespero, ante o
infortúnio dos homens, fulgem, sempre puras e renovadas, a esperança e a
alegria, ante a glória de Deus.
"Livro:" Contos e
Apólogos "- Psicografia Francisco C. Xavier- Espírito Irmão X".
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