400 –Poderá admitir-se que um
médium se socorra de outro médium para obter o amparo dos seus amigos
espirituais?
-É justo que um amigo se
valha da estima fraternal de um companheiro de crença, para assuntos de
confiança íntima e recíproca, mas, na função mediúnica, o portador dessa ou
daquela faculdade deve buscar em seu próprio valor o elemento de ligação com os
seus mentores do plano invisível, sendo contraproducente procurar amparo nesse
particular, fora das suas próprias possibilidades, porque, de outro modo, seria
repousar numa fé alheia, quando a fé precisa partir do íntimo de cada um, no
mecanismo da vida.
Além do mais, cada médium
possui a sua esfera de ação no âmbito que lhe foi assinalado. Abandonar a
própria confiança para valer-se de outrem, seria sobrecarregar os ombros de um
companheiro de luta, esquecendo a cruz redentora que cada Espírito encarnado deverá
carregar em busca da claridade divina.
401 –A mistificação sofrida
por um médium significa ausência de amparo dos mentores do plano espiritual?
-A mistificação experimentada
por um médium traz, sempre, uma finalidade útil, que é a de afasta-lo do amor-próprio,
da preguiça no estudo de suas necessidades próprias, da vaidade pessoal ou dos
excessos de confiança em si mesmo.
Os fatos de mistificação não
ocorrem à revelia dos seus mentores mais elevados, que, somente assim, o
conduzem à vigilância precisa e às realizações da humildade e da prudência no
seu mundo subjetivo.
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