20.2.18

MEDIUNIDADE PREPARAÇÃO – V


400 –Poderá admitir-se que um médium se socorra de outro médium para obter o amparo dos seus amigos espirituais?
-É justo que um amigo se valha da estima fraternal de um companheiro de crença, para assuntos de confiança íntima e recíproca, mas, na função mediúnica, o portador dessa ou daquela faculdade deve buscar em seu próprio valor o elemento de ligação com os seus mentores do plano invisível, sendo contraproducente procurar amparo nesse particular, fora das suas próprias possibilidades, porque, de outro modo, seria repousar numa fé alheia, quando a fé precisa partir do íntimo de cada um, no mecanismo da vida.
Além do mais, cada médium possui a sua esfera de ação no âmbito que lhe foi assinalado. Abandonar a própria confiança para valer-se de outrem, seria sobrecarregar os ombros de um companheiro de luta, esquecendo a cruz redentora que cada Espírito encarnado deverá carregar em busca da claridade divina.
401 –A mistificação sofrida por um médium significa ausência de amparo dos mentores do plano espiritual?
-A mistificação experimentada por um médium traz, sempre, uma finalidade útil, que é a de afasta-lo do amor-próprio, da preguiça no estudo de suas necessidades próprias, da vaidade pessoal ou dos excessos de confiança em si mesmo.
Os fatos de mistificação não ocorrem à revelia dos seus mentores mais elevados, que, somente assim, o conduzem à vigilância precisa e às realizações da humildade e da prudência no seu mundo subjetivo.

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